A situação epidemiológica da febre aftosa (FA) na União Europeia agravou-se novamente, dada a confirmação pelas autoridades veterinárias da Eslováquia a 21.03.2025 de três focos de febre aftosa na zona de restrição decorrente do foco na Hungria, ao longo do rio Danúbio, no sul da Eslováquia. Cada uma das explorações tem entre 600 e 1.000 bovinos jovens e vacas leiteiras. Os primeiros sintomas surgiram no dia 18.03.2024. O último foco de FA naquele Estado-membro ocorreu no ano de 1974, há mais de 50 anos atrás.
As autoridades da Eslováquia estão atualmente a aplicar as medidas de emergência nas explorações infetadas e a alargar e adaptar as zonas de restrição de acordo com o RD 2020/687.
Atendendo a este agravamento da situação epidemiológica da FA na UE, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária emitiu a Nota Informativa n.º 2/2025/FA, solicitando a colaboração dos produtores, comerciantes, industriais, transportadores, médicos veterinários e de todos os que lidam com efetivos de ruminantes, suínos e com os biungulados selvagens para que reforcem as medidas preventivas, de forma a reduzir o risco de introdução da febre aftosa em território nacional.
A DGAV alerta para a a obrigatoriedade de todos os intervenientes notificarem, de imediato, qualquer ocorrência ou suspeita de Febre Aftosa, nos termos do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 108/2005, de 5 de julho, aos serviços regionais e locais da DGAV.
Consulte a Nota Informativa n.º 2/2025/FA.
Informação adicional sobre a febre aftosa disponível em DGAV – Febre Aftosa
O artigo foi publicado originalmente em DGAV.