
Com a entrada em julho, começou a fase mais crítica do ano no combate e prevenção dos fogos florestais. Dos 60 aviões e helicópteros que deviam estar operacionais, 20 estão ainda em falta, avança a “TSF” esta segunda-feira.
Dezassete aeronaves estão em terra porque correm na justiça processos judiciais interpostos pelas empresas que perderam o concurso público aberto pelo Estado. ”Estamos a aguardar a conclusão desse processo”, disse o tenente-coronel Manuel Costa, porta-voz da Força Aérea, em declarações à rádio.
Os restantes três meios aéreos são do Estado e estão nas oficinas. “As aeronaves estavam inibidas e foi necessário algum tempo para providenciar o seu aprontamento e portanto estamos a aguardar que fiquem prontas”, disse.
Recorde-se: este é o primeiro ano em que cabe à Força Aérea a gestão das aeronaves do dispositivo de combate aos incêndios. Apesar do atraso na preparação dos meios aéreos, o tenente-coronel Manuel Costa, faz uma avaliação positiva da experiência.
“A Força Aérea dedicou-se ao máximo a todo este processo, fez tudo aquilo que era possível para que o processo decorresse dentro da normalidade, mas essas são as regras do jogo, que estão a criar alguma dificuldade. Perante os factos não foi assim uma coisa tão má”, afirmou.