
por henrique pereira dos santos, em 05.02.20
Na novela da taxação da actividade florestal (uma tolice sem nome e com efeitos contraproducentes) a única coisa que verdadeiramente me espanta é a facilidade com que jornais e jornalistas chamam isto “taxa das celuloses”.
Não entro na discussão sobre se isto é uma taxa ou um imposto, mas seguramente não é “das celuloses” é de muito mais gente: ““taxa de base anual a incidir sobre o volume de negócios de sujeitos passivos de IRS ou IRC que exerçam, a título principal, atividades económicas que utilizem, incorporem ou transformem, de forma intensiva, recursos florestais”.
Perante um problema sério de ausência de competitividade num sector que atenua o gravíssimo problema do abandono e falta de gestão do território, lembram-se de aumentar os custos de contexto, com base numa ideia que a investigação sobre o assunto desmente cabalmente.
É muita estupidez, peço desculpa, mas não arranjo outra maneira de classificar isto de outra maneira.