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– 17-01-2004 |
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Pescas : Exploração em excesso dos mares continua imparávelParis, 17 Jan A sobre-exploração a nível mundial e comunitário "tornou-se crónica" e para alguns stocks "esta exploração atingiu níveis graves, próximos do esgotamento das populações", refere o estudo, de 500 páginas, coordenado pelo director do Instituto Oceanográfico de Paris, Lucien Laubier. O relatório, disponível na Internet através do endereço www.academie-sciences.fr, critica a nova Política Comum de Pescas da União Europeia, adoptada em Dezembro de 2002, dizendo que apenas trará uma "melhoria parcial e temporária". E isso, assinala, porque limita o poder das frotas de pesca mas só restringe o acesso aos recursos no caso de espécies em declínio rápido, como o bacalhau. A nível mundial, "as espécies mais valorizadas são as mais sobre-exploradas", nomeadamente as que vivem em profundidade (como o bacalhau, pescada, solha…) e "o esforço de pesca deverá ser reduzido em mais de um terço" para restaurar os stocks, nota o documento, citando a FAO (organização das Nações Unidas para a Alimentação e a agricultura). No espaço comunitário, só alguns stocks como o arenque do Atlântico e a sardinha do Mediterrâneo "não parecem sofrer de excesso de capturas". As outras espécies estão ameaçadas em graus diversos, nomeadamente as espécies de profundidade cujos stocks sofreram uma quebra de 90 por cento em 25 anos. Segundo a Academia das Ciências francesa, a solução do problema implicará, nomeadamente na UE, a criação de instâncias nacionais e regionais de gestão dos recursos que exigem meios profissionais e científicos, bem como medidas sociais para reduzir progressivamente os empregos ligados à pesca.
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