|
|
|
|
|
– 02-06-2002 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Fran�a : peixes de criação alimentados… com peixeParis, 02 Jun �são precisos dois quilos de peixe fresco para obter um quilo de peixe de criação�, explica um porta-voz do Centro Interprofissional Franc�s de Produtos de Aquacultura (CIPA). Uma vez que Bruxelas se debru�a sobre a reforma da Pol�tica Comum das Pescas (PCP), visando salvaguardar as reservas hali�uticas reduzindo de forma draconiana as capacidades de pesca da União Europeia, tais n�meros surpreendem. Desde Novembro de 2000, a utiliza��o de farinhas de carne origin�ria em animais terrestres � proibida na alimenta��o de peixes de criação, uma decisão ligada � crise das vacas loucas. Mas as trutas, robalos, douradas e rodovalhos, em que 52 mil toneladas são produzidas pela aquacultura francesa, continuam carn�voros. Conforme as especies, os alimentos são compostos em 40 a 50 por cento por farinha de peixe, em 10 a 20 por cento por �leo de peixe e de 20 a 30 por centos por plantas proteaginosas e cereais, complementos minerais e vitamúnicos. �H� dois p�los de pesca, essencialmente, virados para o fabrico de farinhas de peixe: de um lado, o Peru e o Chile, do outro, a Noruega, a Dinamarca e a Isl�ndia. Estas pescas são submetidas a quotas e as reservas hali�uticas são tidas em considera��o�, refere o Cipa. Os profissionais franceses estáo contudo bem conscientes do problema e o sector pisc�cola criou uma comissão �aquacultura dur�vel� para estudar solu��es. Os fabricantes de alimentos especializados apoiam actualmente investiga��es para tentar substituir o �leo de peixe por �leos vegetais. At� ao momento, os resultados das experi�ncias não são convincentes, uma vez que este tipo de alimento leva a dejectos poluentes. Desde o in�cio dos anos 90, os dejectos resultantes de farinhas e de �leos de peixe diminu�ram, em contrapartida, para metade, em Fran�a, segundo o CIPA. �H� todo o equil�brio a encontrar. não se pode transformar peixes carn�voros em herb�voros�, reconhece o porta-voz do CIPA. Em Fran�a, a aquacultura tem regulamentos ambientais severos. H� apenas 52 empresas de piscicultura marinha (505 de piscicultura de �gua doce). Mas nesta matéria, cada país define as suas pr�prias regras: a aquacultura desenvolve-se rapidamente no Chile, na Noruega e na �sia, onde as obriga��es não são as mesmas, salienta o porta-vos do CIPA.
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |