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– 05-06-2002 |
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"subsídios agr�colas dos países ricos revela hipocrisia destes"O presidente do Banco Mundial (BM), James Wolfensohn, apelou ontem, em Washington, aos países ricos para acabarem com as suas subven��es agr�colas, segundo ele "hip�critas e prejudiciais aos países pobres". "Na pr�xima cimeira do Grupo dos oito países mais industrializados a ser realizada no Canad�, os países ricos devem pôr fim � hipocrisia em matéria comercial que consiste em dizer faz o que eu digo, não fa�as o que eu fa�o", afirmou Wolfensohn num discurso proferido em Washington. O G8 vai reunir-se nos dias 26 e 27 de Junho em Kananaskis, no Canad�. � constitu�do pelos Estados Unidos, Jap�o, Alemanha, Fran�a, It�lia, Gr�-Bretanha, Canad� e Rússia. A �frica dever� estar entre os temas principais da reuni�o. "Os subsídios agr�colas dos países desenvolvidos, que atingem 350 mil milhões de d�lares por ano (cerca de 376 mil milhões de euros), representam sete vezes mais do que aquilo que estes países despendem em ajudas ao desenvolvimento e, no total, o conjunto do produto interno bruto (PIB) da �frica sub-sahariana", relembrou o presidente do BM. "Estes subsídios paralisam as hip�teses da �frica sub-sahariana exportar para sair da pobreza e os países ricos devem reduzi-los significativamente", acrescentou. Entre outros obst�culos colocados ao desenvolvimento econ�mico dos países africanos, o presidente do BM citou os acordos estabelecidos entre as companhias de frota mar�tima, que cobram tarifas muito elevadas � sa�da dos portos africanos. No caso do Benin, estas despesas representam perto de 23 por cento do total das trocas comerciais do país, exemplificou. James Wolfensohn pediu Também aos países ricos que aumentem a sua ajuda ao desenvolvimento. "Nos anos 90, altura em que a maior parte dos dirigentes africanos p�s em pr�tica melhores pol�ticas para incentivar o crescimento econ�mico e reduzir a pobreza, e que os países ricos conheceram um forte crescimento, a ajuda internacional caiu de 35 d�lares por cabe�a (37 euros) para 19 d�lares (20 euros)", relembrou.
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