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– 15-06-2004 |
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P�ra Rocha : Produtores reiteram confian�a em presidente da associa��oCadaval, Lisboa, 14 Jun A Federa��o Regional do Oeste (FRO) do PS acusou h� duas semanas o presidente da ANP de ter um comportamento "eticamente inaceit�vel" ao produzir o pôra rocha no Brasil, contribuindo para desvalorizar o produto da regi�o Oeste de Lisboa, j� que qualidade da origem sempre foi um dos objectivos defendidos pela associa��o. "Parece-me escandaloso que seja o pr�prio presidente da associa��o a produzir nos seus 80 a 100 hectares no Brasil um produto necessariamente diferente, mas que terá o mesmo nome (pôra rocha), quando a associa��o sempre defendeu a necessidade de preservar a origem da pôra, que � o Oeste", afirmou � Lusa o presidente da FRO, Jos� Augusto de Carvalho. O facto do presidente da associa��o ser Também produtor fora da zona classificada pela União Europeia com a denomina��o de origem protegida – Cadaval, Bombarral, Torres Vedras, Caldas da Rainha, Alcoba�a, Lourinh�, �bidos e Mafra -, foi hoje considerado pela direc��o da ANP como uma situa��o que "não gerou conflitos". "A actividade particular dos s�cios não � posta em questáo, não podemos controlar a actividade dos associados", afirmou o director Jo�o Alves, em confer�ncia de imprensa. O respons�vel da associa��o que controla 97 por cento da produ��o de pôra rocha afirmou ainda que "a ANP não apoia, nem nunca apoiou, a instala��o de pomares fora da origem protegida". Por seu lado, Torres Paulo assumiu que se trata de um investimento seu e negou que tivessem sido as empresas das quais faz parte a iniciar a plantação de pôra rocha no Brasil, tendo-se limitado a "ficar com o neg�cio" j� existente. Torres Paulo disse ainda que ""durante oito anos" lutou para que fosse obtida a classifica��o de origem protegida que "torna o produto produzido nesta regi�o com direito a apoios". "O clima do oeste, o tipo de solo e as pr�ticas agr�colas fazem com que a pôra rocha produzida na regi�o seja diferente da produzida em outras partes e foi essa a prova que j� foi feita h� dois anos em Bruxelas". O presidente da ANP negou ainda que esteja a fazer concorr�ncia desleal, explicando que "no Brasil, por se estar do hemisf�rio Sul, o fruto � produzido numa altura que em Portugal não h� pôra e por isso não vem asfixiar nada (os produtores)". Torres Paulo, que j� foi ouvido sobre este assunto pelo presidente da C�mara do Cadaval (PSD), concelho onde está sedeada a associa��o, ap�s a den�ncia dos vereadores socialistas, disse ainda que "não h� qualquer incompatibilidade" em ser presidente da ANP e ser empres�rio no estrangeiro. A pôra rocha do Oeste ocupa uma área de cerca de 10 mil hectares e produz em média 150 a 180 mil toneladas. além do mercado interno, o fruto � exportado para a Gr�-Bretanha, Brasil, Rússia, Fran�a, Irlanda e Canad�.
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