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– 22-09-2005 |
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Gripe das aves: Pandemia poder� causar até cem milhões de mortes no mundoLisboa, 21 Set Em Portugal, um relatério do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) apresentado em Junho deste ano sobre os "Cen�rios preliminares para uma eventual pandemia" refere tr�s cen�rios hipot�ticos, o pior dos quais aponta para 11.166 mortos. O v�rus H5N1 da gripe avi�ria que causou na �sia a morte de milhões de aves e de mais de 60 pessoas desde 2003 � considerado como um dos "melhores candidatos" para se transformar num v�rus pand�mico se se adaptar ao Homem. Foi o que se passou na pandemia de gripe espanhola em 1918/19, a primeira do s�culo XX: um subtipo gripal completamente novo apareceu, contra o qual o Homem não estava imunizado, e propagou-se por todo o mundo em menos de meio ano, fazendo perto de 40 milhões de mortos. A primeira pandemia de gripe do s�culo XXI poder� atingir 20 por cento da popula��o mundial, cerca de 30 milhões de pessoas precisar�o de ser hospitalizadas, um quarto das quais morrer�, segundo um cen�rio evocado no final de Dezembro na revista Science por um cientista e por outro especialista da OMS. No caso de Portugal, segundo o mesmo relatério do INSA, o pior cen�rio, para uma dura��o m�xima de 20 semanas da pandemia, corresponderia a uma "taxa de ataque" de 35 por cento da popula��o portuguesa (cerca de 3,6 milhões de pessoas), a 1,9 milhões de consultas e a 46.500 hospitaliza��es. Segundo o director regional da OMS, Shigeru Omi, "as avalia��es mais prudentes apontam para sete a dez milhões de mortes a nível. mundial, mas o máximo poder� ser de cinquenta milhões ou até mesmo, no pior dos cen�rios, cem milhões", Estas diferentes estimativas baseiam-se particularmente na mortalidade (dois por cento dos doentes) verificada durante a pandemia de gripe espanhola, nas mudan�as ocorridas de um hemisf�rio ao outro, mas Também nos progressos sanit�rios. O impacto depende Também da virul�ncia do v�rus. O detectar a tempo, isolar e tratar os primeiros doentes poder� permitir conter a epidemia, atrasar e até mesmo evitar uma pandemia, segundo outros investigadores. Para descobrir como avaliar o aparecimento de uma epidemia, os cientistas estudaram diferentes cen�rios de uma epidemia provocada por um v�rus H5N1 "humanizado" com in�cio numa zona rural da Tail�ndia (85 milhões de habitantes). A identifica��o r�pida do ou dos primeiros casos e a administração, se poss�vel dentro de 48 horas, de um anti-viral como o oseltamivir (de nome comercial Tamiflu) a pessoas suscept�veis de terem sido contaminadas são preconizadas, a par de uma restri��o dos contactos humanos nas zonas em causa. Existe uma "estratégia aplic�vel para circunscrever a pr�xima pandemia de gripe", que oferece "a possibilidade de evitar milhões de mortes", conclui uma equipa de cientistas num estudo publicado em Agosto na revista Nature. Para tal será necess�rio dispor de um stock de "tr�s milhões de medicamentos antivirais, ou mais" e tratar se poss�vel "mais de 90 por cento" da popula��o visada. No ambito de outros cen�rios estudados, uma equipa americana concluiu que seria necess�rio que os medicamentos chegassem "em duas ou tr�s semanas" para conter uma epidemia numa comunidade rural de 500 mil pessoas na �sia. A OMS, a quem o grupo farmac�utico su��o Roche ofereceu medicamentos anti-virais para tr�s milhões de pessoas, previu constituir stocks de Tamiflu em diferentes países asi�ticos. Um eventual v�rus da gripe das aves com capacidade de transmissão entre humanos dever� ser circunscrito num período de "duas a quatro semanas" ap�s o seu aparecimento, caso contrário – alertou teráa-feira em Noum�a um especialista da OMS – será "imposs�vel de controlar".
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