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– 02-04-2007 |
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INFORMA��O � IMPRENSA Inc�ndios podem comprometer a meta do Governo de redu��o das emissões de CO2Especialistas, investigadores e empres�rios reuniram-se esta semana numa confer�ncia para debater o valor da Floresta portuguesa no mercado do Carbono Nos �ltimos anos, o aumento da frequ�ncia dos inc�ndios em Portugal tem vindo a pôr em causa a capacidade das florestas de actuarem como sumidouros de Carbono, tornando-se, ao inv�s, em emissores de CO2. O alerta foi deixado por Jos� Cardoso Pereira, especialista do Instituto Superior de Agronomia, na confer�ncia "O Valor da Floresta Portuguesa no mercado do Carbono", organizada pela CAP, E.Value, Grupo Portucel Spoporcel e Instituto Superior de Agronomia. Cardoso Pereira salientou que o aumento da frequ�ncia do fogo afecta os valores de carbono armazenados. Este facto pode vir a pôr em causa os compromissos assumidos por Portugal no ambito do Protocolo de Quioto, j� que embora até 2012 o país possa aumentar anualmente as suas emissões em 27%, o facto � que ao ritmo actual as emissões nacionais iráo ultrapassar o limite imposto. H� necessidade ent�o de garantir o cumprimento das medidas adicionais do Plano Nacional para as Altera��es Clim�ticas. Teresa Avelar, respons�vel pelo plano, afirmou que no ambito das medidas adicionais, o sector da agricultura e florestas representa cerca de 47% do esfor�o total de redu��o. A valoriza��o da floresta portuguesa enquanto patrim�nio ambiental e a compensa��o dos produtores florestais por este servi�o prestado pelas suas florestas foi salientado por v�rios intervenientes, tendo o Presidente da CAP, Jo�o Machado, destacado a necessidade de se avan�ar na certifica��o da gestáo florestal e de se definirem pol�ticas de m�dio e longo prazo que confiram estabilidade ao sector. J�lia Seixas, da empresa E.Value e professora da Faculdade de Ci�ncias e Tecnologia referiu, por seu lado, que � preciso perceber como se mant�m e melhora a produtividade florestal, e de que forma a actividade florestal pode ajudar a reduzir a emissão de gases com efeito de estufa. "Se se espera que por via das Florestas que haja uma diminui��o do impacto das emissões de carbono em 3,36 megatoneladas, essa mais valia deveria ser compensada", defendeu Ricardo Machado da Federa��o dos Produtores Florestais de Portugal. "Este servi�o deve ser pago, de forma a que os produtores florestais sejam recompensados pelo servi�o que prestam e possam por esta via contribuir para a redu��o dos inc�ndios e para uma melhor gestáo da floresta", explicou. Jos� On�rio, presidente do Grupo Portucel-Soporcel, destacou o valor acrescentado que a floresta portuguesa tem para o país, representando 4 % do PIB nacional, 5 % do emprego e 9 % das exporta��es. 30 de Março de 2007
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