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– 16-06-2007 |
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Viseu: Doen�as da vinha espreitam por detr�s das chuvas fora de �poca para atacarO m�ldio, a podrid�o cinzenta e o o�dio espreitam por detr�s das chuvas "fora de �poca" para atacar as vinhas nas regi�es vitivin�colas do D�o, T�vora-Barosa e da Bairrada. Os produtores, avisam os t�cnicos, para evitar perdas na pr�xima colheita, onde, para j�, apenas a quantidade pode estar em causa, devido ao estádio de desenvolvimento em que os vinhedos se encontram, estáo obrigados a refor�ar os tratamentos fitossanit�rios. Casimiro Gomes, presidente do Conselho de Administração da D�o Sul, uma das maiores empresas vin�colas do país, com sede em Carregal do Sal, admitiu � Lusa que as recentes chuvadas "podem provocar surtos de fungos – como o m�ldio – se persistirem e não forem feitos os tratamentos adequados". J� o secret�rio-geral da Regi�o Vitivin�cola Regional da Bairrada (CVRB), Corte-Real, segue o mesmo racioc�nio aplicado � sua regi�o, mas sublinha que "para j�, a situa��o pode, facilmente, ser minimizada através de um refor�o dos tratamentos". O presidente da Comissão Vitivin�cola da Regi�o do D�o, Valdemar Freitas, admite mesmo que a comissão vai "lan�ar os alertas normais" para o cen�rio actual, mas sublinha que "todos os produtores estáo, neste momento, atentos" At� ao momento, aponta o secret�rio-geral da CVR da Bairrada, as consequ�ncias do tempo anormal para a �poca podem "até" ser positivas na Bairrada, tendo em conta que � usual a realiza��o de uma monda em verde nas vinhas e a chuva "acabou por fazer" esse trabalho. O problema pode surgir com a continuidade da chuva e, se esse cen�rio ocorrer nos próximos dias ou semanas, ent�o, alerta o secret�rio-geral da CVRB, "� preciso estar muito atento e proceder a um substantivo refor�o dos tratamentos" fitossanit�rios. J� Casimiro Gomes, que, para além de presidir ao CA da D�o Sul, � um reputado t�cnico, lembrou � Lusa que "hoje em dia as pessoas j� se tinham esquecido que h� umas d�cadas atr�s era normal o surgimento de surtos de doen�as como o m�ldio e o o�dio", pelo menos no D�o e na Bairrada. "Problema maior � para o Douro ou o Alentejo – onde a D�o Sul possui igualmente propriedades – porque nestas regi�es nunca foi normal a ocorr�ncia de chuvas intensas muito para além da sua �poca", como tem acontecido nos �ltimos dias, aponta Casimiro Gomes. Uma das armas ao dispor dos vitivinicultores, coincidem Valdemar Freitas, Casimiro Gomes e Corte-Real, � a rapidez com que hoje lhes chegam os alertas dos serviços competentes do Ministério da Agricultura. Essa rapidez, aliada � maior capacidade de previsão correcta das condi��es meteorol�gicas, permite que sejam feitas aplica��es preventivas nas vinhas de molde a impedir que doen�as como o m�ldio ou o o�dio da videira tenham o impacte que em tempos tiveram. Alguns dos vitivinicultores mais velhos lembram-se, na regi�o do D�o e, Também, na Bairrada, de ataques deste tipo de fungos, quando as condi��es climatéricas prop�cias, como � o caso, aconteciam e podiam levar a diminui��es na produ��o das regi�es afectadas para l� dos 50 por cento. Também na regi�o do T�vora-Barosa, no norte do distrito de Viseu, onde predominam os concelhos de Moimenta da Beira e Tarouca, as chuvas que teimam em cair por esta altura estáo a gerar "algumas preocupa��es", explicou � Lusa um t�cnico-produtor que prefere "não ver o nome nos jornais". Todavia, "nada de grave", porque, adiantou, "as pessoas aqui j� sabem como reagir e defender o seu vinho", procedendo aos tratamentos fitossanit�rios adequados. "Mas � preciso estar sempre atento, porque a persist�ncia das chuvas poder� levar a algum descontrolo, com graves consequ�ncias", advertiu. Outro "medo" que actualmente, devido � inconst�ncia meteorol�gica nesta regi�o, está a "apoquentar os produtores" � uma eventual queda de granizo que, "ai sim, não h� preven��o poss�vel", como j� aconteceu recentemente, embora de "forma bastante localizada".
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