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– 20-04-2008 |
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Espanha: Barcelona vive pior seca de sempre, �gua para beber pode faltar no Ver�oBarcelona vive a pior seca de sempre. Se não chover nas pr�ximas semanas, os seus quase 5 milhões de habitantes poder�o ficar sem �gua para beber no próximo Ver�o. Em busca de solu��es urgentes, os governos central e regional decidiram fazer o transvase do Rio Ebro, mas as contesta��es de v�rios quadrantes não se fizeram esperar. Para j�, como medida preventiva, seráo aplicadas multas a quem desperdi�ar �gua. As coimas podem ir até aos 3.000 euros. A chuva este ano não se faz sentir em Barcelona e quando chove � insuficiente. Os dep�sitos e barragens atingiram o seu nível. m�nimo. O �ltimo Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei com medidas "excepcionais e urgentes" para garantir o abastecimento de �gua em Barcelona. Os governos espanhol e o catal�o acordaram em levar por diante o mini-transvase do Rio Ebro como medida de car�cter urgente e excepcional. A obra "de interesse geral e de emerg�ncia" está or�amentada em 180 milhões de euros e a sua conclusão está prevista para o Outono e consiste em colocar uma canaliza��o subterr�nea ao longo da Auto-estrada A7, de Tarragona a Barcelona. O Ministério do Meio Ambiente e Meio Rural e Marinho assegura que o problema da escassez de �gua em Barcelona estar� resolvido quando entrar em funcionamento a planta desalinizadora do El Prat, prevista para Junho de 2009. Por seu turno, o presidente do governo catal�o, Jos� Montilla, adiantou que estáo a trabalhar em projectos e solu��es pensados para o período de 2012 a 2025. Jos� Montilla afastou a proposta do partido Converg�ncia i Uni� (CiU), o partido de Jordi Pujol, no sentido de se avan�ar com o transvase do rio franc�s R�dano. O l�der do executivo regional disse achar conveniente não depender de um canal de �gua proveniente de Fran�a. Mantilha confessou que, para j�, o transvase do Ebro �, dadas as circunst�ncias, uma medida aceit�vel. Os governos regionais de M�rcia e Val�ncia op�em-se ao transvase do Rio Ebro e j� amea�aram levar o caso ao Tribunal Constitucional. não concordam que a Catalunha tenha um tratamento diferente ao de outras regi�es com falta de �gua. A comunidade de Arag�o, o distrito anfitri�o da Expo 2008, dedicado � �gua, Também reclama aten��o, j� que Também padece Também das consequ�ncias da seca. Entretanto, e enquanto o chefe do executivo catal�o apela � solidariedade, a Plataforma em Defesa do Ebro (PDE) prepara uma grande manifesta��o e defende a realiza��o de um referendo para que os cidad�os de Garagens "tenham a última palavra". Juan Ant�nio Panisello, o porta-voz da PDE, receia que o transvase não seja uma medida tempor�ria e não acredita que a canaliza��o que levar a �gua deixe de ser utilizada no futuro. Considera ainda que está a ser utilizado o mesmo argumento usado nos anos 80 para levar a cabo o mini-transvase do Ebro. O sindicato agr�rio Também contesta esta medida e agendou para o dia 10 de Maio uma manifesta��o para mostrar a sua discord�ncia em rela��o � primeira sa�da de �gua de barco desde Tarragona a 15 de Maio. Por outro lado, as associa��es de regantes do Delta de Ebro não autorizam que se capte a �gua dos seus canais. Dizem que tudo foi feito nas suas costas e não acreditam que seja uma medida de car�cter provis��rio, mas sim que se prolongar� no tempo. O Conselho de Governo das Terras do Ebro comprometeu-se, no entanto, a lutar para que "este seja um transvase pontual". A desconfian�a � muita por parte da Iniciativa das Terras do Ebro que, ali�s, j� pediu a demissão do "Conseller" – o titular catal�o pela pasta do Meio Ambiente – Francesc Baltasar. Na passada sexta-feira, Francesc Baltasar reuniu-se com os presidentes de c�mara da prov�ncia de Garagens para explicar pormenores desse abastecimento de �gua � rede de Barcelona. Esclareceu que a opera��o a levar a cabo não representar� uma perda de caudal do Rio Ebro. O respons�vel do Meio Ambiente do Governo catal�o foi recebido por manifestantes que despejaram v�rios sacos de sal � porta do local onde decorria a reuni�o. Para j�, as medidas preventivas em curso consistem em não desperdi�ar �gua. O governo catal�o proibiu pr�ticas como encher piscinas, regar jardins ou lavar autom�veis. As pol�cias auton�mica e municipal t�m recebido frequentes den�ncias e estáo a ser aplicadas coimas. Um dos casos mais recentes foi o de uma cidad� sexagen�ria que estava a lavar alcatifas no jardim da sua vivenda com uma mangueira. Agentes da pol�cia local que patrulhavam a zona aperceberam-se do desperd�cio da �gua e lavraram o auto de den�ncia. As coimas podem ir até aos 3.000 euros, de acordo com o regulamento de abastecimento de �gua pot�vel, aprovado pela Entidade de Meio Ambiente (EMA) composta por 33 munic�pios da área Metropolitana de Barcelona. Existem san��es leves cujo montante pode ir até aos 750 euros, graves com multas até 1.500 euros e muito graves cujo máximo são 3.000 euros. Se o cidad�o reincidir duas vezes no mesmo comportamento, considera-se que h� uma infrac��o muito grave e pode até ser restringido o abastecimento de �gua ao infractor. Estas contra-ordena��es são processadas nas c�maras municipais. Tanto os inspectores municipais, como a pol�cia local e a pol�cia regional ("Mossos d’Esquadra") estáo empenhados em autuar o consumo indevido de �gua pot�vel. E enquanto se tomam medidas para poupar a �gua da torneira como um bem precioso, Também h� casos em que essa �gua deixou de ser considerada pot�vel. A C�mara de Angles proibiu que se utilize a �gua da rede para beber ou cozinhar. A autarquia diz que a degrada��o da qualidade da �gua deve-se � seca. A oposi��o atribui culpas � c�mara, que acusa de "desleixo". A partir de agora seráo os cami�es cisterna a abastecer a povoa��o. Nos campos, em L�rida, a seca está a causar preju�zos como não h� mem�ria em anos anteriores. Em algumas zonas, os agricultores perderam definitivamente as colheitas de cereais. Prev�-se que as indemniza��es a atribuir sejam as mais elevadas de sempre num total de cerca de 25 milhões de euros. Ainda assim, espera-se que as últimas chuvas possam beneficiar zonas onde os preju�zos t�m sido mais tardios. Neste momento, Catalunha espera que o l�quido precioso caia do c�u.
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