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– 19-02-2008 |
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Mo�ambique: PR Guebuza defende biocombust�veis desde que não agravem "problemas do povo"O Presidente de Mo�ambique, Armando Guebuza, apoiou hoje a explora��o de biocombust�veis no país, mas desde que esta ind�stria não colida com o programa do Governo de combate � fome e � pobreza. "Os biocombustiveis não podem em nenhum momento pôr em causa o povo. Se estes chegaram � Mo�ambique � para resolverem os problemas do povo e não para os agravar", disse o Chefe de Estado mo�ambicano, que hoje presidiu � reuni�o do Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Agricultura (MINAG). Na altura, Armando Guebuza defendeu, nomeadamente, que os biocombust�veis devem ser cultivados em terras menos f�rteis, para não comprometer a produ��o alimentar no país. Pelas suas condi��es naturais e clim�ticas, Mo�ambique tem-se afirmado como um destino para projectos de investimento na área dos biocombust�veis, estando a ser elaborado pelo Governo um plano de desenvolvimento desta ind�stria, cuja conclusão estava prevista para Dezembro. Numa confer�ncia realizada recentemente em Durban, �frica do Sul, o ministro da Energia mo�ambicano, Salvador Namburete, afirmou que o executivo "recebeu no �ltimo ano [2007] pedidos de mais de cinco milhões de hectares para o desenvolvimento de [projectos de produ��o de] biocombust�veis". Recentemente, a portuguesa Galp Energia assinou um acordo que visa a produ��o de �leo vegetal e de biocombust�veis em Mo�ambique, no distrito de B�zi, prov�ncia de Sofala (centro), que prev� o desenvolvimento de actividades agr�colas e conexas, como a transforma��o de sementes em �leos vegetais que seráo exportados na sua maioria para Portugal, para posterior processamento nas refinarias da companhia portuguesa. O projecto de produ��o de combust�vel rodovi�rio, como o biodiesel de segunda gera��o, envolve uma área total de produ��o controlada de 25 mil hectares e a promo��o de até mais 25 mil hectares em regime de extensão rural. No ano passado, Mo�ambique assinou com o Brasil um acordo para o desenvolvimento dos biocombust�veis envolvendo a Petrobras, que estabelece um plano de ac��o a ser elaborado em 180 dias para promover a coopera��o e o interc�mbio t�cnico. Também recentemente, foi iniciada a constru��o de uma f�brica de biocombust�veis a partir da cana-de-a��car, na prov�ncia de Gaza (sul), um projecto – denominado PROCANA – avaliado em 345 milhões de euros que dever� ocupar uma área de 30 mil hectares. Em 2007, o Governo mo�ambicano assinou um contrato de 360 milhões de euros para o cultivo de plantas para uso energ�tico, que poder� assegurar a autonomia energ�tica ao país e promover a exportação através da Companhia de Ind�stria Mineira e Explora��o da �frica Central, com sede em Londres. No ambito do contrato, o executivo mo�ambicano comprometeu-se a produzir 120 milhões de litros de etanol e fertilizantes por ano e a cultivar plantas de uso energ�tico, tais como eucalipto, mandioca, pinheiro manso e cana-de-a��car, para mais tarde poder exportar biocombust�vel para o mercado internacional. O país usa para o cultivo de plantas energ�ticas 63,5 milhões de hectares, o que equivale a 6,6 por cento do terreno ar�vel.
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