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– 08-03-2008 |
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PAC deve ser instrumento de incentivo � produ��o e não de "eliminação de explora��es"A Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA) defendeu hoje, em Coimbra, que a Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) deve ser "um instrumento de incentivo e apoio � produ��o e não de eliminação de explora��es e agricultores". "A PAC deve fomentar e apoiar um mundo rural vivo, �til e produtivo", exigiu hoje o dirigente da Confedera��o Roberto Mileu, ao intervir na confer�ncia nacional "Trinta Anos da CNA – Um Projecto Associativo em Movimento". Na confer�ncia, integrada na comemora��o do trig�simo anivers�rio da CNA, Roberto Mileu sustentou Também que o PRODER [Programa de Desenvolvimento Rural para 2007-2013] deve apoiar os jovens e pequenos e m�dios agricultores, a comercializa��o dos produtos e o associativismo agr�cola e Também a bovinicultura, ovinicultura, caprinicultura, suinicultura, leite, arvenses e produtos tradicionais. A redu��o da contribui��o para a Seguran�a Social por parte da agricultura familiar, o fim do regime de pagamento único, passando a haver "pre�os justos � produ��o", e a revisão e correc��o das novas agro-ambientais são outras das várias medidas preconizadas pela CNA. Outro dos oradores na confer�ncia, Jo�o Dinis, Também membro da direc��o nacional da CNA, observou que, ao longo destes 30 anos, "a agricultura e o mundo rural t�m sido objecto de grandes mudan�as". "Infelizmente, tais mudan�as não t�m tido como objectivo final a melhoria das condi��es de vida e do trabalho dos homens, mulheres e crian�as que criam e d�o sentido ao mundo rural", criticou Jo�o Dinis. O dirigente comparou a PAC e a Organiza��o Mundial do Com�rcio a "rolos compressores" da agricultura familiar e dos mercados locais e regionais, que "provocaram muitas das altera��es [no sector] e que v�o acelerar nos próximos tempos". "Por�m, quase sempre, as principais mudan�as a que temos sido submetidos t�m como maior objectivo proporcionar o lucro máximo aos maiores de entre os maiores produtores e �s grandes multinacionais do "neg�cio agro-alimentar"", censurou. Para Jo�o Dinis, "os maus resultados estáo bem � vista", com "o desaparecimento continuado da agricultura familiar e, em consequ�ncia, com a ru�na do mundo rural". "� pois tempo de travar e de travar a fundo. � tempo de os nossos governantes mudarem as pol�ticas agro-rurais e de mercados", sublinhou. Na confer�ncia, que decorreu hoje no Teatro Paulo Quintela da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foram Também evocados os fundadores, dirigentes e associados da CNA j� falecidos, numa interven��o proferida pelo fundador Manuel Moreira. No contexto do Dia Internacional da Mulher, que se celebra hoje, foi ainda aprovada uma mo��o, apresentada pela dirigente Berta Santos, que alerta para os problemas espec�ficos da mulher agricultora e rural, considerando necess�rias "outras e melhores pol�ticas agr�colas e sociais". A funda��o da CNA aconteceu a 26 de Fevereiro de 1978 no "Encontro das organizações da Lavoura do Minho, Douro, Tr�s-os-Montes e Beiras (e Delega��es de outras Prov�ncias)" que juntou em Coimbra 4000 agricultores.
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