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– 13-10-2008 |
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Doen�a Cel�aca: Instituto Ricardo Jorge quer alertar para melhor rotulagem sobre gl�tenO Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) defende que a ind�stria alimentar deve efectuar uma melhor rotulagem e controlo dos produtos com gl�ten, prote�na na origem da doen�a cel�aca, que afecta um n�mero indeterminado de portugueses. Esse � um dos principais objectivos do semin�rio "Gl�ten e Seguran�a Alimentar", que se realiza teráa-feira em Lisboa, referiu � Lusa a investigadora do INSA Marina Pit�. O semin�rio destina-se igualmente a alertar a Direc��o Geral de Saúde (DGS) e a Autoridade da Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE) para a necessidade de um maior controlo, cujos n�veis actuais, disse, são insuficientes. De acordo com a investigadora "a ind�stria usa abusivamente o termo �pode conter gl�ten� nos seus alimentos", restringindo a oferta dos produtos. Para evitar esta situa��o, Marina Pit� considera que deveriam ser feitas mais análises aos alimentos, para que os r�tulos possam conter uma informação mais precisa. Alerta Também que h� produtos que naturalmente não t�m gl�ten mas que "apresentam por vezes contamina��es elevadas desta prote�na", nomeadamente farinhas de trigo e arroz. A investigadora notou Também que escasseiam em Portugal serviços, existentes noutros países, como as refei��es sem gl�ten em restaurantes, serviços de catering e redes de hot�is ou pousadas. "Também não conhe�o em Portugal nenhuma escola com almo�os que integrem dietas sem gl�ten", afirmou. A investigadora defende Também mais legisla��o, esclarecendo que a ind�stria não especializada s� voluntariamente faz análises com o intuito de discriminar os n�veis de gl�ten. Lamenta Também a falta de legisla��o que limite os valores de gl�ten admitidos em cada alimento, ressalvando que h� apenas uma recomenda��o. A preval�ncia de doen�a cel�aca em Portugal � desconhecida, estimando Marina Pit� que ela afecte cerca de oito mil pessoas. No entanto, dados da Associa��o Portuguesa de Cel�acos indicam que poder� haver em Portugal cerca de 100 mil casos, diferen�a explicada pelo facto de, na sua opini�o, se tratar de uma doen�a sub-diagnosticada. Os �ndices europeus variam entre um caso em cada 200 pessoas a um caso para 400 pessoas. O programa do semin�rio a realizar teráa-feira está dividido em tr�s pain�is: Introdu��o ao Gl�ten e � Doen�a Cel�aca, Gl�ten e Seguran�a Alimentar nos sectores da Produção e Distribui��o de Alimentos e Fiscaliza��o e Controlo de alimentos sem gl�ten. além da ind�stria, o semin�rio destina-se a distribuidores alimentares, restaura��o, empresas de serviços na área da segurança alimentar e entidades reguladoras. O gl�ten consiste em prote�nas presentes no trigo, centeio, cevada e aveia e suas variedades cruzadas, sendo que o consumo destas prote�nas pode desencadear a doen�a cel�aca em indiv�duos suscept�veis. A doen�a cel�aca � uma das principais doen�as gastrointestinais na Europa, sendo que o tratamento consiste na adesão a uma dieta isenta de gl�ten, de acordo com informação do INSA.
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