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– 20-09-2008 |
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Vinha: Candidaturas para reconversão abrem em OutubroO ministro da Agricultura, Jaime Silva, anunciou ontem no Douro que as candidaturas para a reconversão das vinhas abrem em Outubro com vista � produ��o de vinhos de excel�ncia. Jaime Silva visitou ontem o Douro, numa altura em que se inicia a az�fama das vindimas na mais antiga regi�o demarcada do mundo. "Queremos sobretudo concentrar o dinheiro na reestrutura��o, ou seja apostar em vinhas de qualidade para termos vinhos de excel�ncia, e na promo��o para valorizar esses nossos vinhos nos mercados internacionais", afirmou o ministro no decorrer de uma visita � Quinta das Carvalhas, na zona do Pinh�o, pertencente � Real Companhia Velha (RCV). De acordo com o ministro, as candidaturas para a reconversão das vinhas decorrer�o nos próximos cinco anos. Jaime Silva adiantou ainda que uma das novidades � a possibilidade de os pequenos viticultores se unirem para poderem apresentar candidaturas conjuntas e aumentar as ajudas. "Reconverter meio hectare � muito caro para a rentabilidade que se vai tirar. Por isso, se houver reconvers�es colectivas de pequenos viticultores as ajudas seráo melhores", frisou. O objectivo será reunir, entre os pequenos agricultores, áreas de seis a sete hectares de vinha de forma a poderem ser majoradas as ajudas � reconversão. Recordou que, na negocia��o sobre o vinho na União Europeia foi conseguido um envelope financeiro de 71 milhões de euros por ano para a vinha, 79 por cento dos quais se destinam a investir na moderniza��o da produ��o e plantação de vinhas com castas de qualidade. Jaime Silva referiu ainda que o Douro não apresentou "qualquer candidatura" para o programa de arranque de vinhas, sendo que em todo o país o total de candidaturas apresentadas corresponde a 5.100 hectares. "� um bom sinal. � um sinal de que as pessoas sentem que as suas uvas estáo a ser valorizadas", afirmou. O ministro aproveitou para, mais uma vez, apelar � fusão e moderniza��o das adegas cooperativas, relembrando os 10 por cento de majora��o para os investimentos dessas estruturas, que foram negociados com Bruxelas. "Estamos a dar uma discrimina��o positiva �s adegas para os próximos dois a tr�s anos", salientou. Nesta visita pelo Douro, o ministro passou ainda pelas Caves Santa Marta, em Santa Marta de Penagui�o, que este ano celebram 38 anos da primeira fusão entre cooperativas vin�colas, em Portugal. Aquela que j� foi uma das maiores empresas agro-industriais do país está a atravessar por algumas dificuldades financeiros que correspondem, segundo o governante, ao Douro que "ainda coloca algumas preocupa��es". "Muitas das adegas t�m uma situa��o financeira dif�cil, come�aram a prorrogar os prazos para pagamento das uvas aos viticultores e n�s não podemos deixar que esta situa��o se arraste. Temos que provocar aqui um sobressalto", sublinhou. Mas ontem Jaime Silva fez Também questáo de visitar o "outro Douro". "Vejo investimentos, novas quintas, novas áreas de plantação, vejo a replantação dos socalcos e a moderniza��o das adegas", afirmou. Um dos exemplos de investimento e moderniza��o � dado pela RCV que recentemente adquiriu a Quinta de Ventozelo, uma das maiores e mais antigas quintas do Douro, que faz fronteira com a Quinta das Carvalhas, j� propriedade da empresa portuguesa. A jun��o das duas quintas deu origem � maior propriedade no Douro. O presidente da RCV, Pedro Silva Reis, disse que esta aquisi��o representou um crescimento de quase 50 por cento da área de vinho. A empresa passou a ter 735 hectares de vinha em produ��o no Douro e estima, neste vindima, ter uma produ��o na ordem das seis a sete mil pipas. Apesar dos 252 anos da RCV, Pedro Silva Reis diz que a empresa se quer "manter jovem, usando tecnologia de ponta na vinha e uma enologia moderna". "J� come��mos a vindima. Os mostos apresentam-se muito bem, com bons �ndices de matura��o. Agora s� estamos a rezar para que não chova para a semana como diz a meteorologia", salientou o respons�vel. Jaime Silva sublinhou Também a qualidade dos vinhos prevista para este ano e referiu que a quebra de produ��o no Douro não vai ser t�o grande quanto de estimava. Segundo dos dados da Associa��o do Desenvolvimento da Viticultura Duriense (ADVID), para este ano, a expectativa de produ��o era de cerca de 211 mil pipas de vinho, num intervalo de 186 a 235 mil pipas. As previs�es apontavam para uma quebra, em rela��o � estimativa apresentada em 2007, na ordem dos 13 por cento. As previs�es da ADVID foram divulgadas em Julho e efectuados com base no modelo de p�len, recolhido entre Maio e Junho nas tr�s sub regi�es do Douro, nomeadamente o Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior. "H� alguma quebra mas não tanto como se anunciava e h� sobretudo uma excelent�ssima qualidade este ano", concluiu o ministro da Agricultura.
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