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– 21-06-2007 |
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A�ores: Lavradores micaelenses manifestam-se contra pre�os de leite pago � produ��oLavradores da ilha de são Miguel v�o manifestar-se hoje, num protesto contra os "inadmiss�veis" pre�os de leite pagos � produ��o, anunciou ontem a Associa��o dos Jovens Agricultores Micaelenses (AJAM). Numa confer�ncia de imprensa, o presidente da AJAM, associa��o que convocou a manifesta��o, adiantou tratar-se de uma marcha lenta pac�fica "em resposta aos associados e aos anseios da lavoura", esperando a participa��o de 200 viaturas, nomeadamente tractores e carrinhas. "Em parte, quem motivou a medida foram os pr�prios industriais, pois � inadmiss�vel que o pre�o do leite � produ��o no Continente j� tenha subido, desde Janeiro, cerca de tr�s c�ntimos, e em são Miguel meio c�ntimo, na maioria dos industriais, � excep��o da Unileite", frisou. Segundo o dirigente associativo, face � situa��o bastante favor�vel do mercado do leite e lactic�nios, seria de esperar da parte da ind�stria, altera��es no pre�o do leite, fazendo reverter para o produtor parte dos ganhos proporcionados. "Temos procurado por todos os meios demonstrar aos industriais que a actual situa��o � insustent�vel para a produ��o, que tem sido confrontada com a subida galopante dos factores de produ��o", afirmou Virg�lio Oliveira, que � Também presidente da Federa��o Agr�cola dos A�ores. Frisando que o movimento associativo "não pode baixar os bra�os a uma posi��o musculada", Virg�lio Oliveira alegou que os industriais, � excep��o da Unileite, "não compareceram" a tr�s reuni�es agendadas, numa "aut�ntica desautoriza��o" do secret�rio do sector. "O poder pol�tico tem sido desautorizado pelos industriais, por isso imp�e-se uma maior determina��o, pressão, autoridade por parte de quem governa", acrescentou, o dirigente associativo, para quem importa "dar um safanão" a toda a situa��o. Virg�lio Oliveira disse, ainda, que "a falta de pressão do poder pol�tico" Também se manifesta "fora da regi�o", pois o arquip�lago "deixou de ter visibilidade, em Bruxelas". O presidente da Federa��o Agr�cola dos A�ores considerou que a manifesta��o pode constituir, Também, "um bar�metro" para aferir o sentimento da lavoura micaelense, face � situa��o. "Sabemos que estáo agendadas reuni�es para os dias 27 e 28 deste m�s e o que vamos fazer � uma sondagem para saber se as pessoas estáo ou não descontentes", explicou. Virg�lio Oliveira indicou que a manifesta��o "tem as devidas autoriza��es" das for�as de segurança, garantindo que foi escolhido um itiner�rio "para diminuir eventuais impactos na comunidade". "Vamos usar percursos alternativos e não v�o ser bloqueadas vias", esclareceu o dirigente associativo, indicando que a marcha parte da sede da AJAM, pelas 11.00 (12:00 do Continente), passando em todas as ind�strias de lactic�nios da ilha, e desmobilizando entre as 14.00 e 15:00, em Sant’Ana, Ribeira Grande. Para o secret�rio a�oriano da Agricultura e Florestas, este tipo de iniciativa � "perfeitamente normal em democracia", mas No� Rodrigues salientou que a ind�stria "j� deu sinais claros" para proceder a um ajustamento do pre�o do leite pago � produ��o.
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