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– 19-06-2011 |
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A m�o-de-obra que veio do Oriente para a agricultura do Alentejo
Descritos como dispon�veis, experientes e competentes, os tailandeses são as mais recentes ‘estrelas’ dos campos agr�colas alentejanos e aproveitam a prefer�ncia para realizar sonhos no país natal. Ema Oliveira, directora de Recursos Humanos da Camposol II, empresa do sector agr�cola instalada na Herdade dos Nascedios, em Vila Nova de Milfontes, concelho de Odemira, diz ser �dif�cil� encontrar portugueses que queiram trabalhar no campo, pois estes �preferem trabalhar os meses de ver�o no turismo�, além das dificuldades colocadas por as pessoas viverem dispersas em rela��o � empresa, o que obriga a uma grande organiza��o para transport�-las. Implantada no litoral alentejano desde 1993, devido ao clima, ao tipo de solo e � disponibilidade de �gua, a empresa conheceu, h� cerca de 10 anos, um grande crescimento, tendo come�ado a sentir dificuldade em conseguir m�o-de-obra nacional. Nessa altura, recorreram � contrata��o de trabalhadores da Europa de Leste, sendo que quatro desses homens permanecem na empresa praticamente desde ent�o, como � o caso de Igor Gorbunov, 41 anos, russo, engenheiro aeron�utico, que defende que, com dois filhos para criar, �todos os trabalhos são iguais�. Em Dezembro do ano passado, a empresa contratou 15 tailandeses, por ter tido boas refer�ncias destes trabalhadores por parte de empresas da regi�o. De acordo com Ema Oliveira, as expectativas confirmaram-se, pois os tailandeses são �dispon�veis e t�m muita for�a de vontade para trabalhar�, apresentando �vantagens� em rela��o aos trabalhadores de Leste, como a �humildade�. além disso, �estáo habituados a trabalho de campo�, acrescentando que, por vezes, algumas das pessoas que contrata �não t�m no��o� do que � trabalhar na agricultura, aparecendo �de havaianas� ou não se lembrando de levar �gua e lanche, por exemplo. L�nia Matias, chefe da equipa onde os tailandeses estáo integrados, confirma que estes são �pessoas calmas�, que entendem o que lhes � explicado �logo � primeira�, embora tenha de ser através de linguagem gestual. A dificuldade de comunica��o � sentida quando se tenta fazer algumas perguntas a Phongthep Chamraksa, 30 anos, mas recorrendo a gestos e palavras escritas na terra f�rtil, enquanto ata mais um molho de salsa de raiz acabada de colher, o homem explica que está h� cerca de um ano em Portugal e que está a gostar. Produzindo 150 hectares de relva e 400 hectares de hort�colas, como espinafres, rabanetes, nabos, cenouras, ab�bora e salsa de raiz, essencialmente para exportação, a Camposol paga aos seus trabalhadores agr�colas 500 euros mensais e subs�dio de alimenta��o. Com as horas extraordin�rias, podem ganhar até 900 euros por m�s, além de um prémio de produtividade. � Também a empresa que disponibiliza o transporte, o alojamento e ajuda os mais inexperientes nas idas ao supermercado, ao correio e ao banco. As burocracias relacionadas com a inspec��o do trabalho e a renova��o de vistos ficam a cargo da empresa de recrutamento com a qual trabalham. Rute Silva, directora de recursos humanos da rec�m-criada filial da empresa de recrutamento tailandesa May Day Placement Co. Ltd, explica que uma das grandes vantagens dos trabalhadores tailandeses em rela��o aos portugueses ou outros europeus tem que ver com o �gosto� pela agricultura. T�m Também uma produtividade 20 a 30 por cento acima dos outros trabalhadores, por manterem o mesmo ritmo durante todo o dia, mas ficam em Portugal apenas o tempo suficiente para conseguirem árealizar os seus sonhos� na Tail�ndia, como �comprar casa�. Fonte: Lusa
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