Não há grandes dúvidas de que o futuro vai passar por conciliar a produção de energia com medidas de mitigação às alterações climáticas. Em resumo, o agrivoltaico vai ser incontornável na estratégia das explorações agrícolas. Mas qual será o potencial nas diferentes culturas, como a viticultura, fruticultura ou pecuária? Esta reflexão será o mote para uma conversa sobre transição energética no AGROIN 2023 que vai juntar Carlos Serradas, coordenador do projeto Ethical Meat do Monte do Pasto, para falar do piloto em agrivoltaico na exploração da empresa, em Cuba; Miguel Leão, investigador na Estação de Fruticultura Nacional, que pretende testar a conjugação de redes fotoseletivas com fotovoltaico em pomares; Carlos Lopes, professor de viticultura no ISA, que vai iniciar um projeto de agrivoltaico em vinha; Luís Fialho, investigador na Universidade de Évora e responsável técnico pelo projeto agrivoltaico na futura Central Solar do Cercal; e Pedro Henriques, Diretor Comercial Corporate & State Portugal da EDP, que vai abordar as soluções que a empresa possui nesta área. Finalmente, Catarina Pinto Correia, da Vieira de Almeida, fará o enquadramento legal das potencialidades deste sistema.
A coexistência de parques solares com zonas de cultivo ou pastorícia, a sua importância na mitigação alterações climáticas, os benefícios ambientais e financeiros e a oportunidade para a criação de comunidades de energia são alguns dos tópicos a abordar.
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O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.