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– 10-06-2002 |
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Alimenta��o / Cimeira : Acabar com a pobreza depende da vontade pol�ticaRoma, 10 Jun No seu discurso no plen�rio da Cimeira Mundial da Alimenta��o organizada pelas Na��es Unidas, que hoje come�ou em Roma, Romano Prodi reafirmou o compromisso da União Europeia em acabar com a pobreza extrema, mas reconheceu que o que tem sido feito para combater o problema � "insuficiente". Manifestando a sua discord�ncia relativamente � pol�tica agr�cola dos Estados Unidos, Prodi disse que a Comissão Europeia escolheu um caminho diferente, baseado na aten��o � qualidade, � redu��o de subsídios e ao respeito pelo meio rural. Destacou ainda que os Quinze destinaram 62 milhões de euros nos próximos tr�s anos � investiga��o agr�cola, defendendo pol�ticas que permitam o desenvolvimento da agricultura e das pescas. O director-geral da FAO (Organiza��o das Na��es Unidas para a Alimenta��o e Agricultura) reconheceu na cimeira que "a fome cr�nica" não encontra mais do que "indiferen�a". "Seis anos depois da Cimeira Mundial da Alimenta��o de 1996, as promessas não foram cumpridas. Os actos contradizem as palavras", declarou Jacques Diouf, sublinhando que as formas para combater a fome são conhecidas. Os trabalhos que hoje decorreram na Cimeira da Alimenta��o levaram � aprova��o de uma declara��o que alerta para a insufici�ncia dos progressos que t�m sido feitos para reduzir para metade o n�mero de v�timas de fome até 2015. Actualmente, o flagelo da fome atinge 815 milhões de pessoas – 777 milhões nos países em desenvolvimento, 27 milhões nos países em transi��o (de Leste) e 11 milhões nos países desenvolvidos. O documento pede ainda aos países das Na��es Unidas para actuarem como "alian�a internacional", concretizando medidas coordenadas. Aos países desenvolvidos pedem-se esfor�os concretos para que dediquem 0,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para a ajuda aos países em desenvolvimento e entre 0,15 a 0,20 do PIB aos países menos desenvolvidos. � margem dos trabalhos oficias da Cimeira, as organizações não governamentais (ONG) discutem, num f�rum alternativo, a soberania alimentar dos Estados Unidos, a agricultura org�nica e o acesso restrito � �gua. O impacto da área do livre com�rcio americana, que promove os Estados Unidos na soberania alimentar, está no centro dos debates do f�rum das ONG, que acreditam que a supremacia norte-americana não favorece a regi�o. "At� agora s� causou maior pobreza aos países latino-americanos devido, fundamentalmente, �s distor��es provocadas pelos subsídios norte-americanos e das na��es mais desenvolvidas", diz o documento do f�rum, que serve de base � discussão.
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