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– 20-03-2008 |
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Alimenta��o: Empresa alentejana pode exportar para a L�bia novo molho de saladas inovadorUma empresa alentejana, a F�brica de Alimentos Guadiana (Moura), concebeu um novo molho para temperar saladas que desfaz o mito de que o azeite e o vinagre não se misturam, tendo despertado j� o interesse de importadores da L�bia. "Toda a gente pensa que o azeite e o vinagre se separam e que o azeite vem sempre ao de cima. Conseguimos iludir ou acabar com esse mito", congratula-se � agência Lusa Francisco Mendes, propriet�rio da empresa familiar, enquanto mostra o novo produto. A F�brica de Alimentos Guadiana, que em 2007 teve um volume de factura��o de 1,2 milhões de euros, existe desde 1980 e fabrica molhos, possuindo cerca de seis dezenas de refer�ncias de produtos, entre maionese, molhos para fondue, ketchup, mostarda, molho ingl�s, piripiri, pickles e tremo�os. A empresa, com duas dezenas de funcion�rios, � uma das principais fornecedoras nacionais de molhos para os grupos econ�micos que det�m hipermercados (fabrica as suas "marcas brancas"), produz molhos para outras empresas e possui Também marcas pr�prias, como a "Dona Sarah", inspirada no nome da neta de Francisco Mendes. Depois de outra Inovação concretizada h� uns anos, ao criar uma maionese a partir do tremo�o, sem levar ovos, surgiu agora o molho para tempero de saladas, que os respons�veis da empresa, orgulhando-se por tentarem sempre conceber novos produtos, garantem ser "único no mundo". Composto por azeite Virgem Extra de Moura, agregado de vinagre e ervas arom�ticas de caracterásticas mediterr�nicas, o molho dever� ser lan�ado no mercado brevemente, mas foi apresentado pela primeira vez na semana passada, durante a Alimentaria – Sal�o Internacional da Alimenta��o e Bebidas, em Barcelona (Espanha). A Inovação, explica � Lusa a filha do propriet�rio e outra das respons�veis da f�brica, F�tima Pi�arra, � que o molho junta o azeite e o vinagre, ficando o azeite "encapsulado em pequenas ‘pôrolas’ em suspensão ao longo da garrafa", com os restantes ingredientes. O produto, com "um toque alentejano" gra�as "ao azeite e �s ervas arom�ticas, que são or�g�os", explica, levou cerca de dois anos a desenvolver. A ideia "nasceu" de uma incursão de Francisco Mendes a uma grande superf�cie para "espreitar" os produtos da concorr�ncia: "A melhor coisa que podem dar ao meu pai � visitar um hipermercado", denuncia a filha. Numa dessas visitas, conta F�tima, o seu pai viu um molho para saladas da concorr�ncia "com aspecto horr�vel e com o azeite todo ao de cima" e "meteu na cabe�a que conseguia fazer melhor". Regressado � f�brica, a primeira do g�nero em Portugal a ter sido certificada em Seguran�a Alimentar, p�s em marcha o processo de desenvolvimento do produto, cujo resultado final foi apresentado em Barcelona. Na Alimentaria, a f�brica de Moura esteve presente, com outras empresas alentejanas, numa iniciativa da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), lamentando Francisco Mendes que, entre os 155 países participantes, "Portugal não tenha tido qualquer stand". O certame serviu para contactos, não s� com os dois únicos grupos econ�micos portugueses para os quais a Alimentos Guadiana ainda não escoa a produ��o, mas Também com empresas distribuidoras da L�bia, norte de �frica e Fran�a. "O novo produto causou muita sensa��o porque as pessoas ficaram estupefactas por o azeite e o vinagre não se separarem", afian�a F�tima Pi�arra, corroborada pelo pai: "At� empresas importadoras da L�bia ficaram interessadas". Actualmente, a empresa está a desenvolver esses contactos, "em termos de pre�os, condi��es de pagamento e quantidades", e Francisco Mendes encara com expectativa a poss�vel exportação do produto, pensando j� como adapt�-lo ao cliente: "Se for para a L�bia, temos que fazer outro r�tulo, em ingl�s e �rabe". Quanto ao segredo do neg�cio, nomeadamente a f�rmula para alcan�ar as "pôrolas de azeite", está "fechado a sete chaves", responde prontamente F�tima, quando questionada pela Lusa, relatando que uma cliente antiga Também lhes perguntou o mesmo. "Em jeito de brincadeira, dissemos-lhe que, através de uma seringa, deitamos o azeite �s gotinhas e, por isso, � que vai ficando espalhado em ‘pôrolas’", repete, abrindo um sorriso e garantindo que, no que toca � criação de novos produtos, s� faz parte do "painel de provas".
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