O cumprimento das metas para a defesa da saúde e do ambiente vai ser o fio condutor que há de guiar as empresas agroalimentares no trilho para a inovação de produtos, processos e modelos de negócio nos próximo anos, acredita Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods
“O desenvolvimento de novos produtos deve estar sempre alinhado com as tendências de consumo”. Esta é a recomendação de Deolinda Silva, diretora executiva da PortugalFoods (associação do setor agroalimentar português), às empresas, para melhor orientarem as suas estratégias de inovação, neste caso, na indústria agroalimentar.
Na atualidade, considera que ganham protagonismo nas prateleiras dos supermercados “os produtos de base vegetal, com funcionalidades e com digitalização associada”, em contexto de “novos formatos, texturas ou sabores”. Mas, a pensar no futuro, Deolinda Silva não duvida que “o consumidor está apostado na procura de produtos e marcas alinhados com a sustentabilidade”.
Para responder a esses atributos da procura, a dirigente entende que “as empresas têm de estar comprometidas com o cumprimento de metas e alinhamento com os novos standards e regras relativas à sustentabilidade, que serão anunciados em 2024”.
Por esse motivo, acredita que “esta temática [da sustentabilidade] será a que mais vai prevalecer no desenvolvimento em inovação das empresas nos próximos anos, seja em inovação de produto, de processo ou de modelo de negócio”.
“As empresas inovadoras estão permanentemente em alerta relativamente às alterações de mercado e de comportamento dos consumidores, seja a inovação incremental de produtos existentes no portefólio das empresas, seja o desenvolvimento de novos produtos.” Em sua opinião, “a capacidade de uma empresa estar permanentemente informada e a sua capacidade de adaptação ditam os critérios e prioridades de inovação”.
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