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– 15-01-2004 |
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Alimentação : Aperta-se o cerco à mesa dos portuguesesDepois da carne de vaca, frangos, perus, coelhos, porcos, codornizes e peixe de aquacultura, os portugueses vão passar a partir de agora a recear também comer borrego e cabrito. O jornal Público noticiava ontem que dois borregos submetidos ao teste rápido da doença das vacas loucas, em Portugal deram resultado positivo, tendo sido, retirados do circuito comercial. Com o resultado destes testes, abre-se a hipótese, ainda não confirmada, de a doença ter passado pela primeira vez para os ovinos. O teste à doença das vacas loucas ou BSE (encefalopatia espongiforme bovina) em Portugal, geralmente aplicado ao bovinos, é também realizado a ovinos e caprinos com mais de 18 meses. O grande cerco à mesa dos portugueses começou em 1987 quando se começou a falar dos perigos para a saúde pública da doença das vacas loucas, que atingiu uma das carnes mais comercializada em Portugal. Um ano depois, a Comissão Europeia criava um embargo à carne bovina portuguesa (com excepção da proveniente dos Açores), que só viria a ser levantado em 2001. Contudo desde aí, a carne bovina portuguesa nunca mais circulou no espaço da União Europeia. Desconfiados da carne de vaca, os portugueses viraram-se para o consumo de aves, o que também não foi uma boa solução, porque logo no início de 2003, o Ministério da Agricultura anunciava que tinha sido detectada uma substância cancerígena proibida (o nitrofurano) em frangos, perus e codornizes. Em pouco tempo, a venda da carne destes animais caiu quase para metade. A solução carne de porco, já pouco defendida pelos médicos devido ao excesso de gordura, foi também posta em causa devido aos nitrofuranos que também contaminaram alguns coelhos. Apesar de não ter chegado ao mercado interno, os portugueses começaram a temer que os porcos fossem atingidos pela febre aftosa que em 2001 começou a assombrar a Europa. O receio do contágio levou os portugueses a afastarem o porco dos pratos e os políticos a tomarem medidas como a instalação de pedilúvios nas fronteiras portuguesas para a desinfecção do calçado dos cidadãos do Reino Unido, onde a doença foi detectada. O excesso de mercúrio nos peixes provenientes de aquacultura e mesmo do mar também é um problema que tem feito tremer os portugueses, ao longo dos últimos anos, dado que se trata de uma substância muito nociva para o Homem. Mais recentemente, já este ano, surgiu um estudo que indica que o salmão criado em aquacultura contém significativamente mais dioxinas e outros poluentes potencialmente cancerígenos que o capturado em habitat natural.
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