A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através da sua Unidade Regional do Centro, realizou na passada semana, uma operação de fiscalização direcionada à comercialização de plantas de citrinos em feiras e mercados na Zona Centro.
Esta ação teve como principal objetivo verificar o cumprimento das medidas fitossanitárias destinadas à prevenção e controlo da Trioza erytreae, uma praga que constitui uma ameaça significativa para a citricultura nacional, podendo comprometer a produção e a sustentabilidade do setor.
Como resultado da fiscalização, foram apreendidas 177 plantas de citrinos, e instaurados 3 processos de contraordenação devido ao incumprimento das medidas fitossanitárias, a exposição das plantas para venda sem qualquer tipo de proteção, permitindo o contacto direto com o exterior e potenciando a propagação da praga.
O valor total da apreensão ascende a 1.400,00 euros.
O inseto Trioza erytreae, para além de causar estragos diretos significativos nas plantas hospedeiras, é um vetor da doença HLB ou Citrus Greening, que é
considerada a mais grave que afeta os citrinos a nível mundial, representando uma ameaça séria à produção citrícola na Europa.
Por esse motivo, as medidas fitossanitárias atualmente em vigor para o controlo da Trioza erytreae pretendem reduzir a infestação em zonas afetadas e, prevenir uma dispersão da bactéria Candidatus Liberibacter, evitando impactos devastadores na citricultura.
A ASAE continuará a desenvolver ações de fiscalização no âmbito das suas competências de controlo de medidas fitossanitárias, com especial enfoque na comercialização de plantas, visando mitigar a disseminação desta praga, que causa danos severos na produção citrícola a nível nacional, embora não represente qualquer risco para a saúde humana.
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Fonte: ASAE