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– 28-01-2012 |
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Excedentes da horta d�o para pagar propinas dos filhos no Vale do SousaUma funcion�ria pública de Paredes, no Norte do Pa�s, encontrou naquilo que lhe sobrava das plantações na horta uma nova fonte de rendimento motivada por um programa que aposta na comercializa��o de proximidade. Sem intermedi�rios, Alda Rosendo vende todas as semanas uma centena de cabazes com hortali�a e fruta directamente ao consumidor e arrecada um rendimento superior ao sal�rio para despesas que de outra forma não podia suportar, como as propinas dos filhos. Por todo o Pa�s, h� quase uma centena de explora��es, na sua maioria de pessoas que fazem agricultura para consumo pr�prio e que encontraram nos excedentes um novo rendimento, apoiadas pelo PROVE, um programa lan�ado, em 2006, por uma associa��o de Set�bal. O PROVE – Promover e Vender foi testado pela Associa��o para o Desenvolvimento Rural da Pen�nsula de Set�bal (ADREPES) com um pequeno grupo de produtores de Palmela e Sesimbra e está a ser replicado por várias zonas do Pa�s. O projecto tem o apoio de fundos comunitários para a log�stica e j� contabiliza 35 n�cleos de produtores que comercializam onze toneladas de produtos semanalmente, correspondentes a 15 mil euros de receitas e a um rendimento mensal m�dio de 600 euros por produtor. Os dados foram divulgados, sexta-feira, num semin�rio, em Macedo de Cavaleiros, por Jos� Sousa Guedes, da Associa��o de Desenvolvimento Rural das Terras do Sousa (ADER Sousa) que testemunhou a sua experi�ncia na Terra Quente Transmontana, onde a cong�nere Desteque se prepara para aplicar este modelo. Alda Rosendo faz parte do grupo de 20 produtores que aceitaram, no Vale do Sousa, o desafio da ADER Sousa e que agora faz dinheiro com o que dantes se estragava da horta. Com o apoio do marido, j� reformado, Alda come�ou com os mil metros quadrados que j� plantava, aumentou a área de produ��o para cinco mil e vai arrendar uma quinta para produzir mais. Os produtores desta zona re�nem-se uma vez por semana, definem estratégias e partilham produtos para os cabazes, procedendo depois ao acerto de contas. Cada cabaz custa dez euros, se o consumidor for buscar ao produtor, ou 12 se for entregue em casa de quem encomenda. Os interessados podem inscrever-se junto dos produtores ou na Internet, no s�tio da associa��o, e s� t�m de assinalar os produtos que não pretendem. Semanalmente ou quinzenalmente, os cabazes são sempre uma surpresa em termos de variedade. Isabel Cruz � cliente, compra directamente ao produtor e garante que "a vantagem � levar [para casa] produtos com paladar diferente e durabilidade maior". Assegura que "a produ��o natural aguenta-se fresca mais tempo". Este modelo de com�rcio directo cria Também "la�os de amizade" que não existem numa rela��o pura de com�rcio, na opini�o da produtora Alda Rosende. E nesta rela��o tem Também descoberto que "as pessoa da cidade, afinal, Também d�o valor � rela��o de proximidade do meio rural". Fonte: Lusa
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