Os municípios mais interiores da Área Metropolitana do Porto (AMP) contestam a carta de Perigosidade e Risco de Incêndio Florestal. Arouca, Paredes, Gondomar e Valongo afirmam que o documento da Agência de Gestão Integrada de Fogos Rurais (Agif) foi criada num gabinete em Lisboa e não teve em conta as condicionantes de cada um dos territórios.
O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, pede mesmo a extinção do organismo que, “na prática, não está a funcionar”.
As críticas surgiram na reunião do Conselho Metropolitano do Porto desta sexta-feira e foi Margarida Belém, autarca de Arouca, quem levantou a questão. “A prioridade das autarquias é a proteção de pessoas e bens, mas no caso particular do município de Arouca a implementação desta carta faz com que passemos de uma carta de 40% de perigosidade alta e muito alta para 81% do território”, refere
Para Margarida Belém, com o seu concelho em alerta laranja ou vermelho, é toda uma dinâmica económica que é parada (com a carta existe também alguma diminuição da capacidade construtiva). A presidente de Câmara acrescenta que Arouca vive essencialmente do turismo […]