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– 11-06-2008 |
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Banco Mundial: Alta de pre�os dos alimentos deve manter-se nos próximos "tr�s a quatro anos"A alta no pre�o dos alimentos no mercado mundial dever� "nos próximos tr�s a quatro anos" e colocar abaixo da linha de pobreza "pelo menos 100 milhões de pessoas", previu hoje o vice-presidente do Banco Mundial Danny Leipziger. "Trata-se de uma das principais preocupa��es a nível. mundial. Os pre�os de alguns alimentos duplicaram, nos próximos tr�s a quatro anos manter-se-�o elevados e não v�o voltar aos n�veis que tinham anteriormente", disse o respons�vel do Banco Mundial (BM) no debate sobre "Pre�os dos alimentos e segurança alimentar" que hoje teve lugar na confer�ncia da organiza��o sobre desenvolvimento, a ter lugar na Cidade do Cabo, �frica do Sul. A persist�ncia na alta de pre�os dos alimentos nos próximos anos foi, de resto convic��o expressa por todos os participantes no debate, que convergiram noutra ideia: a da inutilidade das respostas cl�ssicas para responder � actual crise. "Esta crise � diferente de todas as outras que temos visto e não h� solu��es na gaveta. � uma crise diferente e cria uma mudan�a estrutural", considerou Sheryl Hendricks, respons�vel do Centro Africano de Seguran�a Alimentar e especialista em Ci�ncia Agr�colas da Universidade sul-africana de Kwazulu-Natal. Para a investigadora, a actual crise difere das que surgiram no passado por resultar da conflu�ncia de um aumento na procura de alimentos e pelo crescimento das culturas associadas � produ��o de biocombust�veis, a alta no pre�o da energia, um dos factores associados � produ��o e transporte, e o abrandamento econ�mico nas principais economias do mundo. "As causas são complexas e relativas ao nível. macro e micro e, por isso, as respostas tradicionais não v�o funcionar. � preciso um pensamento novo e uma combina��o e um balanceamento apropriado de pol�ticas", defendeu, acrescentando como exemplo dos constrangimentos actuais o facto de a movimenta��o de alimentos se ter tornado "muito cara por causa do aumento do pre�o dos combust�veis". No curto prazo, considerou, será necess�rio "proteger os mais vulner�veis" promovendo medidas que proporcionem por parte destes "um acesso directo aos alimentos". Para o longo prazo, no entanto, "a resposta � o aumento da produ��o agr�cola", em especial em �frica através da concessão de incentivos aos pequenos produtores. A mesma opini�o foi expressa por Lesetja Kganyago director-geral do Tesouro sul-africano, para quem s� � poss�vel saber � partida o que não vai funcionar para enfrentar a actual crise: controlar pre�os, limitar as exporta��es – "seria cair na armadilha dos países ricos, que justificam os subsídios � sua agricultura por raz�es de segurança alimentar", disse -, dar dinheiro. "Sabemos o que não funciona. Agora, o que � que pode funcionar? Acho que não h� uma solu��o ajust�vel em simult�neo a todos os países, � preciso solu��es adaptadas e solu��es globais, porque este � um problema global", comentou. Arvind Subramanian, do Peterson Institute norte-americano, concordou no diagn�stico e sugeriu que para resolver a actual crise � preciso que os l�deres mundiais comecem a "pensar para l� de Doha" (Ronda da Organiza��o Mundial de Com�rcio que decorre desde 2001, destinada a aprofundar a liberaliza��o do com�rcio mundial e "encalhada", entre outras, na questáo agr�cola).
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