Num dia chuvoso, com a quase totalidade de barragens cheias e/ou com volumes de descarga que já provocam inundações, não podemos deixar de continuar a questionar – como é possível não aceitar a evidência da sua importância para a defesa do ambiente e do ordenamento do território.
Os números comparativos do Tejo – Janeiro e Fevereiro – últimos 5 anos, são tão esclarecedores que não precisamos de comentar.
– Veja quadro resumo abaixo, e anexos detalhados (links abaixo).
Destacamos 3 evidências da importância decisiva – Barragens existentes:
- Controle de cheias e caudais mínimos no Tejo em períodos de seca – como regular caudais sem elas?? Março 2025 – 2300 m3/seg/Almourol – objetivo APA para evitar inundações maiores. (Nota: Barragens de grande dimensão no Tejo só em Espanha!)
- Ano de seca 2022 – Garantiram que não fosse mais drástica a redução de caudais
- Ano de cheia 2025 – 50% dos caudais excedentes – Janeiro e Fevereiro (cerca de 1500 hm3)
A existir transvase para Guadiana e mais armazenagem a Sul (Barragens interligadas), a reserva estratégica que podíamos estar a acumular para vários anos futuros?
Como em tudo na vida, o Homem pode destruir o ambiente com más decisões e/ou gestão errada, mas há que discernir entre má utilização da tecnologia e bloqueio cego ao desenvolvimento.
Os preconceitos políticos têm que terminar para avançarmos decisivamente para o desenvolvimento do nosso território.
Para comemoração amanhã do Dia Mundial da Água, recordamos TODOS (Decisores em causa pública mas também privados) os que no passado tiveram a ousadia e a visão para avançar para a construção de Barragens – muito antes dos satélites, drones, modernos sistemas de rega e outras vantagens que temos hoje em dia no Mundo Moderno.
Resumo da análise Tejo – 5 anos – Janeiro e Fevereiro
Análise mensal comparativa (5 anos) de Janeiro
Análise mensal comparativa (5 anos) de Fevereiro
Fotne: AARibatejo