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– 12-06-2002 |
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Bio-2002 : Grupos religiosos pedem �tica na biotecnologiaA ind�stria biotecnol�gica, que movimentou mais de 16.867 milhões de euros em 2001, chocou com as principais confiss�es religiosas a partir do momento em que falou em clonagem ou na utiliza��o de c�lulas m�e. O debate aconteceu teráa-feira em Toronto, Canad�, durante a Bio-2002, a maior confer�ncia de biotecnologia celebrada até agora e na qual participaram mais de 14.000 delegados. A Igreja Catélica alertou para os perigos de uma ind�stria biotecnol�gica "carente de �tica", como a classificou em 2001 o Papa Jo�o Paulo II. O Vaticano fez uma distin��o clara entre a investiga��o gen�tica que conduz ao desenvolvimento de novas sementes modificadas de alimentos e a que implica o uso de c�lulas m�e ou embri�es. Desta forma, o Papa pronunciou-se contra a investiga��o com embri�es, apesar de se ter mostrado favor�vel ao uso da biotecnologia na luta contra a fome no mundo, por exemplo. Nos Estados Unidos, a dicotomia entre as posi��es representadas pelo influente sector biotecnol�gico e os grupos conservadores do protestantismo, a base religiosa do presidente George W. Bush, simbolizam os extremos do debate. O reverendo Robert Edgar, secret�rio geral do Conselho Nacional de Igrejas dos Estados Unidos, que agrupa cerca de 50 milhões de protestantes, mostrou-se durante a confer�ncia de Toronto aberto ao di�logo com a ind�stria biotecnol�gica. O reverendo referiu a necessidade de adoptar uma postura pragm�tica e estabelecer uma estratégia mais ampla do que a actual para enfrentar os próximos 100 anos, que considerou "os mais importantes da hist�ria da humanidade". At� porque a popula��o mundial vai superar os 12.000 milhões de pessoas, n�mero que alguns consideram o limite que a Terra pode sustentar. O pragmatismo de Edgar, considerado progressista em compara��o com outros grupos protestantes norte-americanos, � semelhante ao que em 2001 evidenciou Bush, um protestante de ideias conservadoras, quando adoptou as medidas sobre investiga��o com c�lulas m�e. Outro aspecto do debate � representado por grupos ecologistas como o Greenpeace, que se op�em � introdu��o de organismos geneticamente modificados (alimentos transgúnicos) no meio ambiente. Holly Panfound, porta-voz do grupo, explicou que apesar do Greenpeace não se ocupar de assuntos relacionados com c�lulas m�e ou clonagem, a organiza��o op�e-se � criação de patentes de animais, como j� come�aram a tentar fazer algumas empresas.
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