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– 28-06-2002 |
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Brasil : Portugal abandona promo��o de vinho e perde posi��o no mercadoPorto, 28 Jun "A nível. dos vinhos, não h� um centavo" [para a promo��o], sustentou Carlos Cabral, em declarações � Agência Lusa, � margem da terceira confer�ncia da Revista de Vinhos, que hoje decorre no Porto, explicando que "cada vez que o ICEP Portugal – Investimento, Com�rcio e Turismo e o IVP fazem o seu or�amento, privilegiam mercados como o Jap�o, a Su�cia e a Noruega, e deixam o Brasil para o fim". "Ent�o, n�s damos a resposta, e Também não compramos [vinho portugu�s]", acrescentou. Face a este "abandono", que diz ser not�rio desde h� cerca de quatro anos, a posi��o portuguesa no mercado brasileiro de vinhos tem vindo a perder for�a, e países como a It�lia, o Chile e, mesmo, a Argentina, "j� desbancaram [ultrapassaram] Portugal", referiu Carlos Cabral. não surpreende por isso que Portugal, que em 2001 foi o terceiro maior exportador de vinhos para o Brasil, depois da It�lia e do Chile, v� este ano cair para a quarta posi��o, ultrapassado pela Argentina. Um facto que se deve, segundo explicou o gerente de promo��o, não apenas ao facto de a Argentina pertencer ao Mercosul, mas Também ao "magn�fico custo/benef�cio" dos vinhos argentinos. "Se Portugal não acordar e não resolver trabalhar activamente descer� mais", assegura, destacando que a Fran�a "está j� a amea�ar" a quarta posi��o portuguesa ao, num "trabalho miseravelmente forte", enviar para o Brasil "vinhos de varietais muito baratos de regi�es menos conhecidas". Portugal, em contrapartida, "não está a fazer nada". A juntar a esta passividade das autoridades portuguesas h�, segundo Carlos Cabral, uma manifesta "m� gestáo" que minimiza os j� reduzidos efeitos das parcas ac��es de promo��o. "Por vezes d�-se um tiro de canh�o para matar uma mosca, quando um tiro de chumbinho tinha o mesmo efeito", ironiza, explicando que Portugal organiza "eventos gigantescos com delega��es imensas e, depois, não d� continuidade nenhuma" �s ac��es promocionais. Em sua opini�o, o que falta � uma "promo��o efectiva di�ria" dos vinhos portugueses no Brasil, um mercado de 170 milhões de habitantes com um elevado potencial de crescimento. � que o consumo per capita de vinho não ultrapassa ainda os 1,7 litros, quando o de cerveja atinge os 54 litros e o de aguardente de cana os 12 litros. Adicionalmente, existem Também os la�os hist�ricos entre Portugal e o Brasil: "� muito triste assistir a esta decad�ncia de Portugal, isto tem que ser mudado urgentemente", sustenta Carlos Cabral, assegurando que "os vinhos portugueses são muito queridos no Brasil" e questionando: "� um vinho que fala a nossa l�ngua, como � poss�vel que se v� embora?".
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