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– 20-06-2008 |
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Cabo Verde: UE oferece equipamentos solares para bombas de �gua no interior das ilhasA União Europeia ofereceu ontem a Cabo Verde equipamentos solares destinados a fazer funcionar bombas de �gua em zonas do interior das ilhas de Santiago e S. Nicolau, no valor de um milh�o de euros. Os equipamentos v�o ser utilizados para 30 furos e v�o beneficiar milhares de fam�lias, que podem assim ter acesso a �gua para consumo e para agricultura, sem preocupa��o de ter de comprar um gerador (e gas�leo) para fazer funcionar as bombas de �gua. Este tipo de equipamento � muito importante para o interior das ilhas, onde não chega a electricidade e onde o acesso a geradores e combust�veis � mito dif�cil. Dois pain�is solares e todos os outros acess�rios, como acumuladores, cabos e mangueiras, fazem parte de cada "kit", que v�o agora ser entregues aos agricultores das duas ilhas. A União Europeia, através do seu representante na Cidade da Praia, Josep Coll, tem mais cerca de 500 mil euros dispon�veis para novos furos e para obras de constru��o e reabilita��o de infra-estruturas hidr�ulicas complementares. A entrega dos equipamentos insere-se no Programa Regional Solar, que a União Europeia financia com cerca de tr�s milhões de euros e que se destina a fornecer energia foto-voltaica para bombagem de �gua (subterr�nea ou não) em Santiago e S. Nicolau. O programa da União Europeia "insere-se Também na estratégia do governo de Cabo Verde de apostar nas energias renov�veis", frisou ontem Josep Coll, com a ministra do Ambiente e Agricultura, Madalena Neves, a enfatizar que "Cabo Verde colocou o ambiente no centro da sua pol�tica e as energias alternativas são uma prioridade". Ainda que o país esteja hoje melhor no que respeita ao acesso a �gua pot�vel, disse a ministra que "uma das maiores preocupa��es dos cabo-verdianos � a �gua", sendo que estes furos permitiráo Também fornecer �gua para a agricultura, outra das áreas em que o país � largamente deficit�rio. Em Cabo Verde, disse Madalena Neves, cerca de 90 por cento da popula��o tem acesso a �gua pot�vel. O arquip�lago sofre de secas prolongadas e mais acentuadas nos �ltimos anos, tendo no ano passado chovido apenas duas vezes na principal ilha, Santiago, e este ano nenhuma. A capital do país tem bairros onde a �gua canalizada não chega h� meses, confessando-se a empresa de abastecimento, Electra, impotente para resolver o assunto enquanto não forem adquiridos mais dessalinizadores para a Cidade da Praia.
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