O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal refere que é urgente apertar a fiscalização para impedir violações dos Direitos Humanos, na mão-de-obra do sector agrícola.
Depois de o primeiro-ministro, António Costa, ter afirmado que muitos trabalhadores migrantes vivem no município de Odemira em condições indignas, o dirigente da CAP Eduardo Oliveira e Sousa reconhece a existência de casos de trabalhadores a ser tratados de forma inaceitável. Mas acrescenta que é preciso separar o trigo do joio.
Eduardo Oliveira e Sousa compreende a necessidade e a cerca sanitária, em nome da segurança da população, mas pede que seja garantida a entrada de trabalhadores para manter as colheitas.
Caso contrário, este bloqueio pode causar milhares de euros de prejuízos.
O artigo foi publicado originalmente em RTP.