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– 08-06-2002 |
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COMUNICADO DE IMPRENSACAP : Taxas � pecu�ria sobem pre�os ao consumoFoi anunciado pelo Governo, a publicação a muito curto prazo de uma Portaria que implementa um nova �taxa� com o objectivo de financiar a generalidade dos custos com o financiamento das opera��es de retirada, transforma��o, transporte, armazenagem e destrui��o dos subprodutos de origem animal, que até aqui eram assegurados pelo Estado Portugu�s. Os valores previstos são, em � / Kg / carca�a, por esp�cie: Subprodutos sem risco
Materiais de risco
A taxa será cobrada, por auto-liquida��o,� a nível. dos estabelecimentos de abate, importadores e operadores intracomunitários de carne não desossada. O INGA será o Organismo respons�vel pela cobran�a desta taxa. O Estado continuar� a assegurar temporariamente a gestáo e o controlo da opera��o, assim como tudo o que diga respeito aos Materiais de Risco. Os estabelecimentos que, por sua iniciativa, e a suas expensas, promovam a recolha, transforma��o e destrui��o dos subprodutos, poder�o vir a ser isentados do pagamento destas taxas. A Confedera��o dos Agricultores de Portugal e as suas Federa��es ligadas ao sector Pecu�rio consideram esta medida, dada a situa��o criada e a não exist�ncia de alternativas para a resolu��o do financiamento deste servi�o por parte do Estado, uma op��o que julgamos não ter tido uma avalia��o t�cnica equilibrada e, por isso, não podemos deixar de levantar um conjunto de preocupa��es que a mesma nos levanta: Devem ser envidados todos os esfor�os no sentido de que esta taxa não venha a recair sobre os produtores. Este � um problema, acima de tudo, de Saúde Pública e de Seguran�a Alimentar, e como tal, devem ser os seus custos assumidos integralmente pelos Consumidores, como � intenção do pr�prio Ministério da Agricultura. Alguns dos valores parecem-nos exagerados, tanto no caso dos subprodutos sem risco, como o valor para os materiais de risco. O valor adiantado pelo Ministério que estima possa ocorrer um agravamento de pre�os ao consumidor na ordem dos 1,3%, foi calculado muito por baixo e� de facto, com estas taxas os valores no consumo teráo um acr�scimo substancialmente maior, que rondar� os 4 a 5%, podendo existir casos em que se atinjam os 15%. Da� esperamos que o Estado venha ainda a ponderar estes valores de forma a evitar aumentos da taxa de infla��o prevista. Todo este processo de cobran�a de taxas terá de ser acompanhado por uma reestrutura��o e activa��o dos meios de fiscaliza��o e controlo de forma a torn�-los eficazes, para permitir que todo o processo decorra de uma forma transparente e não venha a produzir distor��es da concorr�ncia, A CAP considera que devem ser, com a m�xima urg�ncia, encontradas solu��es quer para a destrui��o das farinhas provenientes dos Materiais de risco, quer para o destino a dar �s farinhas dos subprodutos considerados sem risco de forma a que os custos com todas estas opera��es se tornem cada vez menores e que consequentemente toda a fileira, e o pr�prio consumidor, venham a beneficiar.
Lisboa, 7 de Junho de 2002
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