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– 11-02-2008 |
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Castelo Branco: Presidente distrital PSD alerta para falta de pinheiros na regi�oA falta de pinheiros amea�a encerrar empresas do sector da madeira no distrito de Castelo Branco, alerta o presidente da distrital do PSD Carlos são Martinho que em declarações � agência Lusa pede a interven��o do Governo. "� irúnico, mas as empresas da regi�o do Pinhal Interior chegam a ter que importar de Espanha e Fran�a metade da madeira de pinho que usam como matéria-prima", descreve. O social-democrata pede maior fiscaliza��o para travar o abate de pinheiros na regi�o e sua substitui��o por eucaliptos e critica algumas op��es do Estado em matéria de gestáo florestal. Entre elas, questiona a venda de propriedades ao grupo Altri pela empresa pública Lazer e Floresta (do grupo Portucel). "� um exemplo grave. Os terrenos incluem centenas de hectares de pinhal que está a ser abatido para a ind�stria da celulose e esse risco paira sobre inúmeras outras propriedades", sublinha. "Enquanto isso, as serra��es e f�bricas de produtos de madeira suportam custos adicionais da matéria-prima importada e seu transporte. não admira que alguns decidam fechar portas ou deslocalizar-se", acrescenta o dirigente. Segundo referiu � agência Lusa Catarino Costa, administrador da Lazer e Floresta, a empresa vendeu no �ltimo ano 1490 hectares de terrenos no distrito de Castelo Branco ao grupo Altri, dos quais 1049 eram povoados com pinheiro bravo. Houve mais interessados nos terrenos, incluindo empres�rios do sector madeireiro, "mas a proposta vencedora estava 15 por cento acima do segundo concorrente e bastante acima das outras propostas individuais", acrescenta. "não me compete fazer coment�rios quanto ao uso que os novos donos lhes dar�o", refere, ressalvando que "os terrenos eram de uma empresa de celulose e agora seráo de um empresa da mesma área de actividade". Para Carlos são Martinho, a proveni�ncia não importa. "O que interessa �, face ao cen�rio actual, o Governo assumir uma posi��o pol�tica em defesa do pinhal. E este caso serve de exemplo inclusivamente para particulares que assim v�em na plantação de eucalipto um neg�cio muito mais aliciante", conclui. O aviso não � exclusivo dos social-democratas. Na comemora��o dos 50 anos da Associa��o das Ind�strias da Madeira e Mobili�rio de Portugal (AIMMP), em Dezembro de 2007, o presidente Fernando Rolin deu grande destaque ao invent�rio florestal nacional, que revela um recuo de 27 por cento da área coberta pelo pinho. "A situa��o � bastante grave e pode levar ao encerramento de empresas e ao aumento do desemprego, se nada se fizer", referiu, revelando que, desde 1998, o n�mero de unidades de serra��o em Portugal caiu de 732 para 290. Por sua vez, Jo�o Paulo Catarino (PS), presidente da C�mara de Proen�a-a-Nova, no cora��o da regi�o do Pinhal, disse � agência Lusa que "o que se passa são as leis de mercado a funcionar, mas o regulador Estado tem que intervir". "As pessoas normalmente substituem o pinheiro por eucalipto e fazem muitos mais cortes prematuros, tudo em busca de mais rendimento, um problema que temo que se agrave quando as centrais de biomassa come�arem a funcionar", acrescentou. O autarca não pede mais leis, porque "provavelmente até temos das mais evolu�das da Europa. O problema está na falta de fiscaliza��o", referiu Jo�o Paulo Catarino, que v� com preocupa��o a escassez de matéria-prima para a ind�stria. "A fileira florestal � muito importante para esta regi�o e os seus problemas trazem in�meros fen�menos associados, como a desertifica��o e o desemprego", refere. A agência Lusa pediu, durante a última semana, esclarecimentos ao grupo Altri em Castelo Branco, bem como � secretaria de Estado das Florestas mas ainda não obteve respostas.
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