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– 01-03-2008 |
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Churrascos de carne são factor de risco para o cancro do estámagoO consumo exagerado de grelhados de carne � um factor de risco para o cancro do estámago, que mata em média oito portugueses por dia, alertou hoje um especialista num congresso em Almancil, Algarve. A par do aumento da ingestáo de grelhados, o gastrenterologista David Marques, do Hospital dos Capuchos, Lisboa, observou que a manuten��o do consumo de enchidos e carnes fumadas e o exagero no sal Também são respons�veis pela forte incid�ncia do carcinoma em Portugal. O m�dico falava � Agência Lusa � margem de um f�rum sobre gastrenterologia e patologia respiratéria, num hotel em Vale Garr�o, próximo de Almancil. Sublinhando que se trata do país europeu com mais mortes por cancro no estámago, o clúnico observou que as taxas de mortalidade – 2.900 �bitos em 2005 – se t�m vindo a manter desde ent�o. "não subiram mais devido ao uso do frigor�fico", acentuou, garantindo que se o h�bito do churrasco, sobretudo de carnes vermelhas, se alargasse entre os portugueses para além dos fins-de-semana, o n�mero de casos dispararia. Contrap�s aos h�bitos importados dos EUA a dieta mediterr�nica, "� base de azeite, alho e refogados não muito puxados", sustentando que o crescimento do n�mero de cancros nas últimas duas d�cadas se deveu precisamente ao abandono dessas tradi��es diet�ticas. O consumo excessivo de sal foi apontado por David Marques como um dos grandes factores indutores da doen�a, pelo seu papel na conserva��o das bact�rias que propiciam o aparecimento do carcinoma. Como caminho para a preven��o, apontou o consumo de saladas – bem lavadas, pois as bact�rias presentes nos adubos potenciam a doen�a -, verduras e legumes, por serem alimentos que anulam os efeitos das nitrosaminas, compostos qu�micos de caracterásticas cancer�genas. Na sua prelec��o matinal, David Marques apontara a ingestáo de couves como um excelente meio de preven��o do cancro do aparelho digestivo. O diagn�stico tardio � outro dos factores que leva � excessiva mortalidade em Portugal, alertou, sublinhando que s� se curam 30 por cento dos casos diagnosticados j� na fase em que apareceram os primeiros sintomas. A insist�ncia no diagn�stico precoce � pois uma das recomenda��es dos clúnicos da área, que alertam para a necessidade de generalizar as endoscopias � popula��o. No f�rum de hoje, participou Francis M�graud, um dos principais especialistas do mundo na bact�ria "Helicobacter pylori", que infecta os estámagos de mais de metade da popula��o portuguesa. Em declarações � Lusa, o especialista franc�s – da Universidade de Bord�us – associou a incid�ncia da bact�ria ao subdesenvolvimento, observando que ela � diminuta nos países europeus desenvolvidos e atinge toda a popula��o de alguns países do III Mundo, apontando o caso de �frica. "Nos nascidos em 1987, por exemplo, a incid�ncia s� atinge 30 por cento", disse, garantindo que um por cento dos casos de infecção degenera em cancro do estámago. De pessoa para pessoa, a bact�ria – que s� foi descoberta h� 18 anos – transmite-se através da saliva, do v�mito e das fezes. além do cancro do estámago, está comprovada a rela��o da bact�ria com outras patologias, como a gastrite cr�nica activa, doen�a ulcerosa duodenal e o linfoma de MALT do estámago.
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