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– 05-06-2008 |
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Cimeira / FAO: Jaime Silva defende refor�o imediato da ajuda financeira da UE a �fricaO ministro da Agricultura, Jaime Silva, defendeu ontem, em Roma, um refor�o �imediato� das ajudas financeiras da União Europeia (UE) aos países africanos para combater a fome, durante a cimeira das Na��es Unidas para a alimenta��o e agricultura. �Afirmei, na minha interven��o, que Portugal defende um refor�o financeiro imediato por parte da UE para combater a fome em �frica�, disse o ministro, em declarações � agência Lusa. De acordo com uma estimativa apresentada ontem na cimeira pelo secret�rio-geral das Na��es Unidas, são necess�rios entre 15 e 20 mil milhões de d�lares anuais para resolver a actual crise alimentar, provocada pela subida do pre�o dos bens agr�colas, que amea�a a sobreviv�ncia da popula��o mais pobre. O ministro Jaime Silva afirmou � Lusa desconhecer a disponibilidade financeira da UE, mas disse acreditar que Bruxelas �possa disponibilizar cerca de dois mil milhões de euros (ME), uma vez que h� despesas da Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) que não foram utilizadas e acabaram os subsídios � exportação�, garantindo que �s� a� h� muitos milhões dispon�veis�. Apesar de considerar que a resposta imediata � crise implica um aumento dos apoios financeiros, Jaime Silva ressalva que �a solu��o não passa por arranjar um cheque anual�, mas pela adop��o de uma estratégia global que permita que �todos os países tenham uma capacidade produtiva pr�pria�. Nesse sentido, o ministro entende que os estados mais desenvolvidos devem apostar na oferta de sementes e fertilizantes aos países mais pobres, assim como na forma��o dos agricultores locais. O respons�vel defendeu ainda que a Europa deve reduzir os subsídios agr�colas a Estados-membros ou a regi�es com condi��es para ter uma produ��o competitiva sem apoios, como afirmou ser o caso do Reino Unido e da bacia de Paris ao nível. dos cereais ou da Holanda, em matéria de produ��o leiteira. No que diz respeito ao papel que Portugal poder� desempenhar na resolu��o da crise alimentar, nomeadamente junto dos países africanos de l�ngua oficial portuguesa (PALOP), o ministro afirmou que está a ser refor�ada a coopera��o no sector da agricultura e pescas, por exemplo no sentido de os ajudar a se preparem para a liberaliza��o da exportação, que Bruxelas instituiu j� a partir de 2009. �No próximo ano, países como Angola e Mo�ambique poder�o exportar os seus produtos para a UE sem pagar imposto, mas precisam de saber que, na Europa, h� regras muito restritas de segurança alimentar. Se não estiverem preparados para elas, correm o risco de não conseguir vender os produtos�, explicou. Assim, o IPIMAR, um laboratério portugu�s integrado no Instituto Nacional de Recursos Biol�gicos, está a formar t�cnicos angolanos, ajudando a instituir um mecanismo de certifica��o dos produtos e bens alimentares, exemplificou o ministro. Cerca de 50 chefes de Estado e de Governo de todo o mundo estáo reunidos desde teráa-feira em Roma para encontrar uma resposta � subida do pre�o dos alimentos, numa cimeira promovida pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Alimenta��o e a Agricultura (FAO), que decorre até esta quinta-feira.
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