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– 17-06-2002 |
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CNEMA sugere associa��o dos 50 anos da Feira do Ribatejo ao 10 de Junho em 2003Santar�m, 16 Jun O Centro Nacional de Exposi��es está a sensibilizar, juntamente com as associa��es de munic�pios, o presidente da República para que as comemora��es do Dia de Portugal em 2003 aconte�am em Santar�m, coincidindo com o 50� anivers�rio da Feira do Ribatejo. Jos� Manuel Casqueiro, presidente do Conselho de Administração do Centro Nacional de Exposi��es e Mercados Agr�colas (CNEMA), prometeu para o meio s�culo da Feira do Ribatejo um grande certame, "mais ligado � festa, mais popular", com uma dimensão nacional, caso Jorge Sampaio acolha favoravelmente a vontade de associar a efem�ride � comemora��o do Dia de Portugal. Casqueiro, que fez o balanão da 39� Feira Nacional de Agricultura / 49� Feira do Ribatejo, que hoje termina, afirmou que o CNEMA está a preparar para 2003 um certame mais ligado � festa e � simbologia da Feira do Ribatejo, ficando a componente agr�cola e econ�mica reduzida. Essas vertentes, disse, iráo alimentar realiza��es ao longo do ano, estando j� em carteira a organiza��o de v�rios sal�es especializados – do regadio, da floresta e do ambiente e do cavalo e do touro -, em datas a definir. Casqueiro frisou que, apesar da crise que se vive no país, a Feira este ano "ultrapassou todas as expectativas", quer em termos de visitantes, quer de qualidade, reconhecendo, contudo, a necessidade de algumas melhorias, sobretudo nos restaurantes que trazem � feira o sabor da carne das ra�as autoctones e que merecem "outras condi��es". Com um or�amento de 1,25 milhões de euros (250 mil contos), a Feira Nacional de Agricultura (FNA) vai "aprofundar" a aposta na divulga��o do Mundo Rural, diminuindo a sua vertente t�cnica. No seu entender, os melhores resultados da feira deste ano podem significar que o caminho para o certame está na aposta na exposi��o pecu�ria, a maior de sempre, com a presença de cerca de meio milhar de animais de várias especies, com destaque para os bovinos e os equinos. Sublinhando que a feira "tem de ser uma festa", o presidente do CA do CNEMA real�ou a qualidade do folclore nacional presente – foram mais de mil os elementos de grupos folcl�ricos e etnogr�ficos que passaram pela feira ao longo da semana -, o que, disse, veio provar que estava certo quando retirou do certame o Festival Internacional de Folclore Celestino Gra�a. A aposta na tradi��o, nomeadamente nos campinos e nos cavalos, � Também para manter, afirmou, real�ando o sucesso que foi a gala equestre realizada s�bado � noite e o dia dedicado aos campinos. Para j� fica afastado o que em 2001 foi considerado um "projecto �ncora" do CNEMA – a criação de um museu aberto do Mundo Rural aproveitando as casas tradicionais que durante a feira exibem os h�bitos e tradi��es das várias regi�es de Portugal -, indo todos os esfor�os agora para o aproveitamento do que foi uma novidade no certame deste ano – a exposi��o sobre a evolu��o da mecaniza��o agr�cola – para a tornar permanente. Casqueiro lamentou que a Comissão de Coordena��o Regional e outras entidades tenham demonstrado "pouca ou nenhuma vontade", e mesmo dificultado a concretização do museu aberto do Mundo Rural, ao vedarem a candidatura a fundos comunitários, com base no facto de o CNEMA ser uma sociedade an�nima. Casqueiro afirmou ter pareceres de especialistas em direito comunitário, fundamentados num vasto conjunto de documenta��o que prova o reconhecimento do CNEMA como instituição de interesse público por parte da UE, o que permitiu uma comparticipa��o de 25 milhões de euros (cinco milhões de contos) para a constru��o do parque de exposi��es. Por outro lado, lamentou que, com a mudan�a de Governo, pessoas que antes entendiam que a sua candidatura a verbas comunitárias era eleg�vel agora o ponham em d�vida. O museu aberto do Mundo Rural continua a figurar entre os seis projectos que o CNEMA tem "em fase de execu��o" e que incluem ainda a possibilidade de o centro passar a certificar produtos qualificados e assumir a sua representa��o em certames tanto nacionais como estrangeiros, bem como projectos ligados ao cavalo, ao lazer e � instala��o de um centro de neg�cios, em parceira com autarquias, estabelecimentos de ensino e privados. Casqueiro disse ainda que o CNEMA vai tentar chegar a acordo com as autarquias do Vale do Tejo para que as popula��es da regi�o tenham acesso mais barato � feira. Se esse acordo não for poss�vel, poder� ser criado um cart�o de entrada com custo fixo inicial, uma aposta na melhoria do relacionamento com as popula��es do distrito, afirmou. Para exemplificar essa "boa vontade" de relacionamento, Casqueiro afirmou que este ano foram criados pacotes de bilhetes para a popula��o de Santar�m, mesmo sem acordo com a autarquia, que esgotaram rapidamente e que representaram 9 000 entradas.
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