Ministros do Ambiente e da Agricultura prometem mais fiscalização nas captações de águas subterrâneas e ajudas aos agricultores numa altura em que 46% do território está em seca severa e extrema.
A situação de seca meteorológica severa e extrema agravou-se no país em agosto, tendo passado de 34% para 46% entre 31 de julho e 22 de agosto, sendo o Algarve e o litoral alentejano as regiões em situação mais crítica. A informação foi prestada ao início desta tarde pelo ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, no final da 16.ª reunião da Comissão Permanente de Prevenção, Monitorização e Acompanhamento dos Efeitos da Seca.
Apesar deste agravamento – e de 97% do território se encontrar em seca meteorológica-, o ministro do Ambiente desvaloriza a situação considerando que há um ano o país estava em pior situação, já que “100% do território estava em seca severa ou extrema”.
Até final de julho choveu 22% do valor normal para o mesmo período, colocando o mês passado como o “quinto julho mais seco desde 2000”, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). E em agosto mantiveram-se défices de precipitação. Se não chover até outubro, a situação pode revelar-se preocupante, sobretudo no Algarve e no litoral do Alentejo. Mas segundo Duarte Cordeiro, “as previsões apontam para 40 a 50% de probabilidade de que venha a chover acima do normal e já se espera alguma precipitação na próxima […]