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– 24-06-2002 |
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Cr�dito Agr�cola : Caixa Central terá de se tornar sociedade an�nimaA Caixa Central do Cr�dito Agr�cola M�tuo "terá de deixar de ser uma cooperativa para se tornar numa sociedade an�nima", defendeu ontem o novo presidente da instituição, Jorge Nunes, em declarações � agência Lusa. Este respons�vel, que liderou a lista da Caixa de Santiago do Cac�m, venceu no s�bado as elei��es para o conselho de administração da Caixa Central (CC), numa vota��o em assembleia geral na qual saiu derrotada a lista de Jos� Ant�nio Barreira, da Caixa de Loures. Nas suas primeiras declarações, enquanto novo presidente da CC, Jorge Nunes revelou � Lusa que vai "lutar por um novo modelo de governa��o" da instituição, o que "terá de passar" pela pr�pria altera��o do seu estatuto jur�dico. "� importante fazer da Caixa Central a c�pula de todas as Caixas e uma mais-valia para elas, com uma estrutura pr�pria e com fundos pr�prios", afirmou. Jorge Nunes defende o final da responsabilidade ilimitada das Caixas para com a CC, avan�ando com a imagem de uma "torneira", que as Caixas possam fechar e dizer "j� basta, não temos que colocar a� mais dinheiro". "Neste momento, estáo completamente � merc� da Caixa Central. Os respons�veis das Caixas esfor�am-se ao máximo por conseguir bons resultados, mas são depois muitas vezes penalizadas devido �s dificuldades e necessidades da Caixa Central, e isso tem de mudar", defendeu. Por outro lado, o novo modelo de governa��o � essencial "para que as Caixas se unam � volta da CC, o que não tem acontecido totalmente até agora, levando mesmo � sa�da de algumas delas". O respons�vel revelou ainda que a Assembleia Geral da CC se reunirá em Julho, para discutir um aumento de capital, depois de o anterior processo ter sido anulado por "problemas t�cnicos e estatut�rios". Este aumento de capital servirá para refor�ar os capitais da CC, de forma a que esta possa cumprir os requisitos m�nimos de r�cio de solvabilidade. Esta nova administração cumprirá o que resta do mandato do anterior conselho, suspenso pelo Banco de Portugal, exercendo as suas funções até final de 2003. Questionado sobre a sua intenção de se manter no cargo ap�s esse período, Jorge Nunes disse apenas que "logo se ver�, por agora � um ano e meio, mas h� muita coisa para fazer em t�o pouco tempo. Veremos". Com a designa��o de um novo conselho de administração acaba o vazio formal de poder existente desde Abril, quando o anterior corpo dirigente foi suspenso pelo Banco de Portugal. A autoridade de supervisão tomou esta decisão ap�s profundas diverg�ncias no seio do conselho, no qual se foram definindo duas fac��es opostas, terem culminado na sa�da do anterior presidente, Diamantino Diogo. Entre os problemas que levaram � crise governativa esteve a forma de refor�ar os debilitados capitais pr�prios da Caixa Central, que não cumpria o r�cio m�nimo de solvabilidade exigido pelo Banco de Portugal. Por outro lado, os resultados de todo o sistema foram muito penalizados pelos fracos resultados da Rural Seguros e do Central Banco de Investimento, o que levou o grupo a ter de refor�ar as suas provis�es.
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