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– 15-10-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Dia da Alimenta��o: Algarve vai produzir peixe criado em jaulas oce�nicasFaro, 15 Out O objectivo � produzir em jaulas oce�nicas especies como o sargo e a dourada através do sistema de aquacultura offshore (em alto mar), m�todo que permite obter uma produ��o superior ao sistema de aquacultura tradicional, praticado em rias e sistemas lagunares. Em todo o país, s� na costa algarvia � que está actualmente a ser utilizado o sistema, depois de uma experi�ncia falhada em Sines, embora o m�todo j� seja utilizado em países como a Gr�cia, Jap�o e Estados Unidos. Segundo disse � Lusa o director do IPIMAR, Carlos Costa Monteiro, a jaula situada numa esta��o frente � Ilha da Armona, em Faro, vai come�ar a produzir peixe para fins comerciais a partir de Novembro, depois de cerca de tr�s anos d e ensaios. O investigador justifica a import�ncia estratégica deste sistema de aquacultura com o facto de Portugal consumir anualmente em média 70 quilos de peixe "per capita", quase o dobro da média da União Europeia, e dos stocks naturais d e peixe estarem a diminuir. Neste momento a aposta recai sobre o sargo e a dourada, esp�cie j� muito utilizada em aquacultura, mas j� se estáo a fazer experi�ncias com corvinas e garoupas, sendo que primeiro as especies são criadas numa esta��o em terra e s� depois transferidas para as jaulas. "O sargo, por exemplo, � uma das especies novas em que estamos a aposta r e que tem um valor comercial t�o grande ou maior do que a dourada, com a particularidade de haver menos oferta no mercado", sublinhou. A primeira "fornada" de peixes produzidos naquela jaula – neste momento s� existe uma, mas em breve seráo tr�s -, s� dever� sair para o mercado daqui a um ano, que � normalmente quanto demora um ciclo de produ��o. A jaula está situada a cerca de duas milhas da costa e tem uma parte que está � superf�cie, por onde se alimentam os peixes, e a particularidade de afundar completamente sempre que h� mau tempo. Numa primeira fase estima-se que a capacidade de produ��o atinja as 60 toneladas por ano, mas depois poder� chegar �s 80, ao abrigo de protocolos estabelecidos com empres�rios e associa��es de aquacultura da regi�o. "além do aumento da capacidade produtiva, o sistema tem Também a vantagem de, por ser em mar aberto, não ter tantas condicionantes como o tradicional, praticado em zonas mais fr�geis e j� com um uso muito intenso", observou Costa Monteiro. Segundo aquele respons�vel, as especies produzidas em aquacultura t�m quase tanta qualidade como as selvagens, sendo em alguns casos dif�cil fazer a distin��o, pois o gosto � id�ntico. "são produtos bons em termos diet�ticos e podem e devem ser consumidos com toda a segurança", afirmou, acrescentando que existe ainda a vantagem dos pre�os serem menores. Dentro de um m�s, arranca Também a produ��o de bivalves (ostras e mexilh�es) através do sistema de aquacultura offshore, ao abrigo de um protocolo firmado com agentes econ�micos do sector.
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