Num mundo onde as preocupações ambientais são cada vez maiores, a Indústria de Pasta, Papel e Cartão tem vindo a contribuir para mitigar as alterações climáticas com ações e investimentos em diversas áreas, nomeadamente, na área da prevenção de incêndios, onde as empresas associadas da CELPA investiram nos últimos anos 15,4 milhões de euros.
Estas empresas gerem quase 170 mil hectares de floresta certificada, garantindo uma gestão responsável que protege as funções ambiental, social e económica, e constituem-se como atores fundamentais para a #greenrecovery europeia.
Em investigação e desenvolvimento foram investidos cerca de 23,3 milhões de euros e em ações de proteção ambiental 33,3 milhões.
Em Portugal, 70% do papel consumido é reciclado, seja papel gráfico e de escritório, cartão canelado de embalagens ou papel de uso doméstico. Cada fibra de papel pode ser reciclada sete vezes até ser valorizada.
A economia circular já é maioritária na indústria do papel e tenderá a crescer se todos contribuírem para a reciclagem do produtor até ao consumidor final.

No Dia Mundial do Ambiente, Luís Veiga Martins, secretário-geral da CELPA alerta para “os efeitos da pandemia Covid-19 na reciclagem. Durante o período de confinamento alguns concelhos suspenderam a recolha de resíduos selecionados para prevenir o contágio da Covid-19, ainda que necessária, esta suspensão certamente terá efeitos nas metas com que Portugal está comprometido. À medida que o desconfinamento avança, é importante que se tomem medidas para incentivar e sensibilizar os consumidores a aumentarem a reciclagem e os produtores a incorporarem material reciclado”.
De salientar que 76% dos resíduos sólidos resultantes da produção da indústria papeleira são valorizados na produção de energia ou através de simbioses industriais com outros sectores de atividade.
Por ano, a indústria papeleira gera mais de 3,4 Terawatts de energia elétrica, sendo que 73% são utilizados na produção de papel e cartão e os restantes 27% injetados na rede nacional.
O biocombustível representa 70% da energia consumida pela indústria papeleira, sendo 10% biocombustível e os restantes 60% lenhina da madeira. 79% da água utilizada na produção é restituída limpa ao meio ambiente, fazendo da indústria papeleira, uma das mais eficientes na gestão dos recursos ambientais.
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