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– 26-05-2002 |
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Feira nacional de agricultura em Santar�m privilegia mostra de produ��o nacionalA feira nacional de agricultura, que decorre de 08 a 16 de Junho, em Santar�m, perdeu o equipamento agr�cola como principal componente, mas refor�ou a exibi��o da produ��o agr�cola nacional e as manifesta��es que lhe estáo associadas. Jos� Manuel Casqueiro, o dirigente do Centro Nacional de Exposi��es e Mercados Agr�colas (CNEMA) que ontem apresentou o certame, destacou a evolu��o da feira, iniciada h� 49 anos no que ainda hoje � conhecido como Campo da Feira, no planalto da cidade, com a designa��o de feira do Ribatejo, e que h� 39 anos conquistou o t�tulo de feira nacional de agricultura. Casqueiro sublinhou que a �poca em que se realiza a feira (in�cio de Junho) deixou de ser a mais indicada para os vendedores de m�quinas e equipamentos agr�colas (que praticamente pagavam os custos do certame), que optam agora por sal�es t�cnicos em alturas que lhes são mais prop�cias, situa��o que a organiza��o do evento procurou "camuflar". Assim, este ano, a feira nacional de agricultura (FNA) terá, pela primeira vez, uma grande exposi��o que mostrar� a evolu��o da mecaniza��o agr�cola, um conjunto vasto de pe�as, muitas de particulares, reunidas pela primeira vez e que o CNEMA não esconde que gostaria de manter num museu permanente a criar no seu espaço. Outro projecto que o CNEMA ambiciona instalar em perman�ncia desde que iniciou a experi�ncia na edição do ano passado, e que classifica de "projecto �ncora", � o "museu aberto do mundo rural", casas "cenogr�ficas" representativas da arquitectura tradicional do Minho, Tr�s-os-Montes, Beira Interior, Ribatejo, Alentejo e Algarve. além de, em cada uma dessas casas, ficar representado o quotidiano passado e presente dos habitantes de cada uma das regi�es, no exterior seráo reconstitu�dos mercados dos finais do s�culo XIX, in�cios do s�culo XX, onde poder�o ser adquiridos produtos tradicionais de cada zona. Logo no primeiro dia, ranchos folcl�ricos do concelho de Santar�m far�o uma reconstitui��o do mercado que h� um s�culo se realizava na Pra�a Velha, seguindo-se um mercado do Norte do Alentejo (dia 09), do Algarve (10), um feiráo do Minho (dia 15) e de Tr�s-os-Montes (dia 16), realizando-se, paralelamente, demonstra��es de jogos tradicionais de cada uma dessas regi�es. Também no artesanato haver� diferen�as, remetendo-se o que antes recebia essa designa��o para a área comercial e instalando agora na nave B representa��es genu�nas, associadas a exposi��es de car�cter etnogr�fico, enriquecidas pela presença da exposi��o de artesanato ao vivo que o Instituto do Emprego e Forma��o Profissional costuma levar � FIL. Jos� Manuel Casqueiro prometeu que a exposi��o pecu�ria deste ano "será seguramente a maior de sempre", com os cavalos a ocuparem a zona central do recinto, ao lado dos ovinos (mais de 300 animais em exposi��o), seguindo-se uma vasta área ocupada pelos bovinos, com destaque para as ra�as autoctones, e ainda su�nos e animais de quinta (galinhas, perus, patos). Para dar uma ideia da dimensão da exposi��o pecu�ria, Casqueiro frisou que a área total que a feira ocupava no planalto da cidade era da ordem dos seis hectares, quando s� os animais ocupam agora cinco hectares. Reconhecendo que a gastronomia � um "factor importante" na atrac��o de visitantes, o respons�vel do CNEMA real�ou o regresso dos restaurantes que servem exclusivamente carne de ra�as autoctones das várias regi�es do país. Por outro lado, mant�m-se as provas de vinhos e de produtos qualificados – mais de 100 -, tendo o CNEMA um projecto, "em vias de aprova��o", e que, segundo Jos� Manuel Casqueiro, conta com o apoio de 70 organizações, para a certifica��o de produtos qualificados e a sua exibi��o em mostras internacionais. Casqueiro sublinhou ainda a preocupa��o de o certame "dar a maior relev�ncia � cultura do Ribatejo", assegurando que os campinos e o cavalo, "um marco tur�stico inexplorado", teráo o maior destaque. O mesmo acontecer� com a anima��o, este ano da responsabilidade de J�lio Isidro, que idealizou para o espaço dos claustros um Bar da Lua, um caf�-concerto com espect�culos ao fim da tarde com m�sicos que normalmente animam bares lisboetas e � noite com +vedetas+. Jos� Cid, um ribatejano com o desgosto de nunca ter actuado na sua regi�o, � o convidado para a noite de dia 08, seguindo-se os Delirium, m�sica flamenga, Isabel Campelo, os Charruas (um grupo que teve origem na antiga escola agr�ria de Santar�m e que inclu�a, por exemplo, Dani Silva), Lenita Gentil, ficando para F�f� de Bel�m o mega-concerto de dia 14. Repetindo uma experi�ncia do ano passado, vai realizar-se (dia 15) o jantar dos VIP, uma forma de promover o CNEMA entre o jet set nacional. Este ano, o jantar VIP terá a �pera como tema, com cantores l�ricos a interpretarem �rias conhecidas e o ex-director da Orquestra Sinf�nica da Mold�via, a trabalhar como carpinteiro em Portugal, a tocar temas do Fantasma da �pera. Depois do jantar, os convidados assistem � gala equestre ib�rica, uma iniciativa que Casqueiro disse ter pena de não ter podido contar com uma colabora��o espanhola. A 39� feira nacional de agricultura – 49� feira do Ribatejo contar� ainda com col�quios t�cnicos e com as tradicionais largadas de touros.
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