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– 17-01-2004 |
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Globaliza��o : F�rum de Bombaim pelo direito � soberania alimentarBombaim, 17 Jan Recebido como uma vedeta, o activista franc�s Jos� Bov� quis "lan�ar um grito de alarme sobre a actual situa��o de fal�ncia" agr�cola, exigindo que a questáo da agricultura seja exclu�da das negocia��es da Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC). "Os agricultores são as primeiras v�timas da pol�tica da OMC: 60 por cento das pessoas que passam fome no mundo são agricultores. Exigimos que não seja a OMC a tratar (da questáo) da alimenta��o", reivindicou Bov� � imprensa, no termo de uma confer�ncia intitulada "A terra, a �gua e a soberania alimentar". Nessa confer�ncia, um membro da organiza��o internacional de agricultores Via Campesina, a brasileira Itevina Massioli, definiu soberania alimentar como "o direito das popula��es a gerirem a sua pr�pria agricultura em função da alimenta��o das popula��es". Para isso, "a redistribui��o das terras � um imperativo, no Brasil, na Am�rica Latina e em todos os países do Terceiro Mundo", defendeu Massioli, criticando o sistema capitalista e as suas empresas multinacionais, que "dominam as produ��es agr�colas em todo o mundo". Também na tribuna, Medha Patkart, militante indiana famosa no seu país, lanãou violentas cr�ticas � "omnipot�ncia" do Estado indiano no controlo dos recursos e evocou a dif�cil situa��o dos "dalits" (os intoc�veis, a casta mais baixa) "que não t�m acesso � �gua" e "estáo privados dos recursos naturais". Um agricultor tailand�s defendeu, na mesma linha, que "a produ��o (agr�cola) não deve assentar no mercado mas nas necessidades das popula��es", considerando por isso crucial uma "reparti��o equitativa dos recursos naturais". A activista canadiana Maude Barlox insistiu, na sua interven��o, no problema do acesso a �gua, de que o mundo "não disp�e em quantidade suficiente" porque "a polui��o � tal que a �gua não se consegue reciclar". "A cada oito segundos morre uma crian�a no mundo por não ter acesso a �gua pot�vel", disse. Maude Barlox criticou duramente a OMC e o Banco Mundial que "consideram a �gua um servi�o" e tentam apropriar-se da sua gestáo. "� preciso que o acesso � �gua seja consagrado como um direito humano. A nossa �gua não está � venda", concluiu.
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