
Três grandes reacendimentos estão nesta altura a preocupar os bombeiros que combatem os incêndios de Sertã, Vila de Rei e Mação, onde se vive a pior situação.
Casas da Ribeira, Cardigos e Freixoeiro são as piores frentes, num fogo que mantém cortada a estrada nacional 348. “Está a arder o que tinha escapado aos fogos de 2017”, avisam os bombeiros. Para além destes há outros cinco reacendimentos a preocupar o comando da Proteção Civil.
No local permanecem 16 meios aéreos, embora alguns estejam a proceder a reabastecimentos, e cerca de mil bombeiros. Operam ainda seis máquinas de rasto, que abrem aceiros para travar o fogo.
“As mudanças de vento, e o aumento da intensidade, ditaram estes reacendimentos que começaram a surgir perto das 16 horas e que estão a ser difíceis de debelar, sobretudo devido ao imenso calor que se faz sentir”, conta um dos comandantes de um grupo de socorro.
Em Mação, concelho reduzido a uma área de apenas 20% de floresta depois dos fogos de 2017, as chamas estão a consumir o que restou dos incêndios dos anos anteriores e encaminham-se para o concelho de Abrantes, embora estando ainda longe.