O grupo agroindustrial angolano Carrinho anunciou hoje que quer inscrever dois milhões de agricultores na Segurança Social até 2030 para garantir o acesso dos produtores aos benefícios sociais.
O anúncio foi feito, hoje, em Luanda, pelo administrador do grupo, Samuel Kandumdo, que assinou um acordo de cooperação com o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) para a inserção de trabalhadores do setor agrícola no Sistema de Proteção Social Obrigatória.
Segundo o presidente do Conselho de Administração do INSS, Anselmo Monteiro, citado numa nota do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, esta medida serve de resposta a um setor de atividades de baixo rendimento, como garantia futura de beneficiarem da Segurança Social, quando terminarem a sua carreira profissional.
O responsável do INSS afirmou que o regime especial favorece as atividades de baixo rendimento, com taxas contributivas mais baixas e atrativas.
Segundo Anselmo Monteiro, o INSS tem, neste momento, inscritos mais de três milhões de trabalhadores e mais de 295 empresas.
Por outro lado, o administrador da Carrinho adiantou que o grupo começou a trabalhar com 50 mil produtores, em 25 fazendas de grande escala, contando atualmente com 150 mil produtores, que recebem formação e capacitação, para garantir a qualidade dos serviços.
O grupo, realçou, procura trabalhar com matérias-primas nacionais, estando a desenvolver um programa de fomento para a agricultura familiar em seis províncias, nomeadamente, Benguela, Bié, Cuanza-Sul, Huambo, Huíla e Malanje.