|
|
|
|
– 30-06-2011 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Inc�ndios: Menos meios na �poca mais cr�tica que come�a amanh�A �poca mais cr�tica em inc�ndios florestais come�a na sexta-feira com menos meios de combate aos fogos do que no ano passado, sendo os cortes mais vis�veis nos meios a�reos. Durante a fase "Charlie" de combate a inc�ndios florestais, que se prolonga até 30 de Setembro, v�o estar operacionais 9.210 elementos (menos 775 que no ano passado), 2.018 viaturas (menos 158) e 41 meios a�reos (menos 15), além dos 237 postos de vigia da responsabilidade da GNR. Os cortes no dispositivo de combate a inc�ndios � justificado com o "período de necess�ria conten��o da despesa pública", tendo o anterior secret�rio de Estado da Protec��o Civil, Vasco Franco, estimando uma poupan�a de 11,5 milhões de euros para o Estado na redu��o dos meios de combate. Segundo a Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC), a redu��o dos meios a�reos situa-se ao nível. dos avi�es não anf�bios, que tinham necessidade de aterrar cada vez que efectuavam uma descarga para repor a �gua. Dos 41 meios a�reos, 34 são helic�pteros m�dios e ligeiros para ataque inicial, cinco são helic�pteros pesados e dois avi�es m�dios anf�bios para ataque ampliado. Dos 41 aparelhos, nove são meios do pr�prio Estado, sendo os restantes alugados. De acordo com a ANPC, o dispositivo terrestre terá uma redu��o de cerca de oito por cento na fase "Charlie" em rela��o ao ano passado. A ANPC refere que, para compensar "em alguma medida a diminui��o de outros meios, foram integrados no dispositivo 12 m�quinas de rasto", sendo ainda os corpos de bombeiros dotados de terminais SIRESP que v�o permitir "melhorar" as comunica��es. Dos mais de nove mil elementos que comp�em o dispositivo para a �poca mais cr�tica em inc�ndios florestais fazem parte bombeiros volunt�rios e profissionais, sapadores florestais, equipas da For�a Especial de Bombeiros "Canarinhos", Grupo de Interven��o de Protec��o e Socorro (GIPS) da GNR e Equipas de Interven��o Permanente, contando ainda com o apoio do Ex�rcito, associa��o de empresas do sector papeleiro e de celulose, brigadas do Grupo de análise e Uso do Fogo (GAUF) e Equipas de Vigil�ncia e Ataque Inicial. Todo este dispositivo � coordenado pela Autoridade Nacional de Protec��o Civil, através do seu Comando Nacional (CNOS) e Comandos Distritais de Opera��es de Socorro (CDOS). Também o Ex�rcito Portugu�s vai reduzir para quase metade o n�mero de militares em opera��es de combate aos inc�ndios florestais este ano, devido aos cortes financeiros impostos pelo Governo, segundo o Estado-maior daquele ramo militar. A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) j� se manifestou preocupada com a redu��o dos meios no combate aos fogos, mas garantiu que os "bombeiros portugueses não v�o deixar o país descal�o" perante as adversidades. O novo ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que na semana passada visitou a ANPC, garantiu que "aquilo que está neste momento previsto � o que � necess�rio para combater os inc�ndios". além da redu��o de meios, a �poca mais cr�tica em inc�ndios florestais Também come�a com mais área ardida e ocorr�ncias do que ano passado. O relatério provis�rio da Autoridade Florestal Nacional (AFN) indica que a área ardida entre Janeiro e Maio mais do que duplicou em rela��o ao mesmo período de 2010. Nos cinco primeiros meses do ano arderam 6.755 hectares de florestas e registaram-se 3.676 ocorr�ncias de fogo. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |