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– 13-11-2007 |
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Inc�ndios: Outubro e Novembro registam valores hist�ricos de fogos com origem em queimadas ilegaisA maioria dos inc�ndios que deflagraram nas últimas semanas no Norte do país teve origem em queimadas ilegais feitas por populares e transformaram o m�s de Outubro no pior dos �ltimos anos, revelou hoje fonte da Protec��o Civil. "As queimadas t�m de ser feitas com autoriza��o das c�maras municipais. Mas a grande maioria, mais de 90 por cento, estáo a ser feitas ilegalmente", afirmou hoje Gil Martins, comandante da Autoridade Nacional de Protec��o Civil (ANPC). Em declarações � agência Lusa, aquele respons�vel disse que nos tr�s distritos mais afectados pelos inc�ndios nos �ltimos tempos – Viana do Castelo, Braga e Vila Real – as autarquias receberam muito poucos pedidos de autoriza��o para realizar queimadas. "Na C�mara de Cinf�es, por exemplo, j� foram dadas mais de 300 autoriza��es para realizar queimadas até ao final do ano. Mas h� autarquias que t�m tr�s ou quatro pedidos", afirmou Gil Martins. As condi��es climatéricas – temperaturas elevadas e pouca humidade – fizeram com que algumas zonas do país ainda sejam consideradas de "risco elevado", situa��o que pro�be a realiza��o de queimas. No entanto, de acordo com Gil Martins, a maioria dos inc�ndios são resultantes das queimas de sobrantes agr�colas e queimadas para renova��o de pastagens naturais. Os meses de Outubro e Novembro "registaram um acr�scimo muito significativo de ocorr�ncias" quando comparado com igual período dos �ltimos cinco anos. S� entre 15 de Outubro e 11 de Novembro foram registadas 4.580 ocorr�ncias, tendo ardido 5.154 hectares de terreno. O elevado n�mero de ocorr�ncias para a �poca do ano tem dificultado a mobiliza��o constante de meios humanos, tendo obrigado a destacar para o Norte equipas de outras regi�es. "Os corpos de bombeiros t�m os seus dispositivos normais, mas foi necess�rio enviar 586 elementos de combate", referiu Também aquele respons�vel da Protec��o Civil. A situa��o obrigou ao refor�o dos meios no terreno a norte do Rio Mondego. Neste momento, estáo 30 equipas de sapadores florestais activas e em prevenc�o para vigil�ncia e primeira interven��o. A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a fiscalizar "as pr�ticas não autorizadas, negligentes e perigosas" e a Pol�cia Judici�ria (PJ) está a acompanhar a situa��o e a investigar as causas de inc�ndio. O Instituto de Meteorologia prev� para os próximos dias uma descida da temperatura, mais significativa durante a noite, vento moderado de noroeste e tempo seco.
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