
“Sendo a floresta sempre uma prioridade de intervenção, e depois do esforço realizado para se ter de forma atempada o PMDFCI de terceira geração, este plano obriga não só as instituições públicas e privadas com competências próprias nos domínios da gestão, prevenção, fiscalização e combate, mas também o indivíduo proprietário enquanto agente e fator principal em todo o processo”, explica, em comunicado, o presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.
O parecer prévio deste plano para 2020-2029 já foi aprovado pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios (CMDF).
Agora, segue para o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), que irá emitir um parecer vinculativo, depois do qual fica em consulta pública por 15 dias, sendo posteriormente votado pela Assembleia Municipal de Proença-a-Nova.
Com a duração de 10 anos, o plano está organizado em cinco pontos estratégicos: Redução da incidência de incêndios florestais, aumento da resiliência do território aos incêndios florestais, melhoria da eficácia do ataque e gestão de incêndios, recuperação de ecossistemas e adoção de uma estrutura orgânica eficaz.
As faixas de gestão de combustível assumem um caráter estratégico no planeamento da defesa da floresta contra incêndios dos territórios.
Neste âmbito, o PMDFCI de terceira geração contempla a implementação de programas de redução de combustíveis, criando e mantendo redes de faixas de gestão e de infraestruturas (rede viária e rede de pontos de água), realizando mosaicos de parcelas de gestão de combustível, promovendo ações de silvicultura e apostando na divulgação de técnicas de ajardinamento.
A estratégia inclui também a realização de sessões de esclarecimento e sensibilização da população em geral e junto da comunidade escolar.
O novo documento define ainda a estratégia de prevenção e combate dos incêndios florestais e regula a articulação entre entidades e organismos municipais e distritais.