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– 20-11-2007 |
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INE: Outubro seco marca o in�cio do ano agr�colaAs previs�es agr�colas do Instituto Nacional de Estatéstica (INE), em 31 de Outubro, apontam para quebras de produ��o no olival, nos frutos de casca rija e Também nos frutos frescos, com excep��o da ma�� e do kiwi. Em contrapartida, as culturas arvenses de Primavera-Ver�o registam, de um modo geral, aumentos de produ��o com especial destaque para o milho, arroz e culturas para a ind�stria (tomate e girassol). A vindima de 2007 realizou-se em boas condi��es esperando-se, apesar dos problemas fitossanit�rios, uma produ��o de qualidade. O m�s de Outubro caracterizou-se por temperaturas diurnas médias do ar acima da normal para a �poca, acentuado arrefecimento nocturno e escassa precipita��o. Este quadro climatérico facilitou a gestáo corrente das explora��es, permitindo a conclusão das colheitas das culturas de Primavera-Ver�o e das vindimas em boas condi��es, bem como a realiza��o dos trabalhos de sementeira. De facto, as sementeiras de Outono-Inverno iniciaram-se em bom ritmo, animadas pela subida de pre�os dos cereais; no entanto, a partir de meados do m�s, a humidade do solo reduziu-se, instalando-se a preocupa��o pela forma como as searas estáo a germinar e se iráo desenvolver. Os prados e pastagens Também foram prejudicados pela escassa precipita��o, diminuindo o contributo da matéria verde na alimenta��o animal para valores, ainda assim, próximos dos normais. Condi��es meteorol�gicas desfavor�veis condicionaram a produtividade do olival No olival, as condi��es meteorol�gicas adversas na altura da flora��o e, posteriormente, o tempo quente e seco que condicionou o enchimento dos frutos e provocou, aliado aos ventos fortes, a queda da azeitona, determinaram quebras de produtividade na ordem dos 25%. Nalguns olivais tradicionais o estado sanit�rio da azeitona não � o melhor, evidenciando ataques de mosca e gafa. De referir ainda que a entrada em plena produ��o de muitas áreas de olival intensivo e super-intensivo irá, certamente, atenuar as quebras de rendimento agora previstas. Aumento das produ��es de milho e arroz O Ver�o ameno atrasou o desenvolvimento vegetativo das culturas arvenses de Primavera-Ver�o mas não afectou as produtividades, que no caso do milho foram superiores �s da campanha passada e determinantes para os aumentos de produ��o verificados. Com efeito, e apesar do extraordin�rio aumento do pre�o do milho, as áreas não registaram altera��es, face a 2006, ao contrário do sucedido com o arroz, cujo aumento de produ��o resultou exclusivamente do acr�scimo de área, mantendo-se a produtividade nos n�veis alcan�ados na �poca transacta. Quebra de 5% na produ��o de leguminosas para gr�o Nas leguminosas para gr�o, feij�o e gr�o-de-bico, prev�em-se decréscimos de produ��o na ordem dos 5%. As condi��es climatéricas foram ben�ficas para a matura��o, colheita, secagem e armazenagem destas culturas. Mais de 1 milh�o de toneladas de tomate para ind�stria e 15 mil toneladas de girassol No tomate para a ind�stria o aumento das áreas contratadas (+8%) determinou o acr�scimo de produ��o que dever� rondar as 1 057 mil toneladas. A produ��o de girassol, em consequ�ncia da contratualiza��o das superf�cies cultivadas por empresas produtoras de biodiesel, dever� ultrapassar as 15 mil toneladas, traduzindo um acentuado acr�scimo (+265%), face � campanha transacta. Bons calibres da ma�� compensam o menor n�mero de frutos Nos pomares de pomoideas confirma-se a quebra de 20% na produ��o de pôra, enquanto que para a ma�� os bons calibres compensaram o menor n�mero de frutos pelo que, e ao contrário do inicialmente previsto, a produ��o não dever� registar altera��es face a 2006. Produção de kiwi sem altera��es O in�cio da colheita de kiwi aponta para produ��es semelhantes �s de 2006, apresentando os frutos boas conforma��es e calibres regulares. decréscimo generalizado na produ��o de frutos secos A produ��o de frutos secos dever� registar uma quebra generalizada, prevendo-se um decréscimo na ordem dos 15% para a castanha. A falta de humidade atrasou a colheita, dificultando a abertura dos ouri�os, mas não condicionou a qualidade, apresentando os frutos calibres razo�veis. Para a avel�, a colheita de 2007 será uma das piores dos �ltimos anos, com uma quebra de produ��o a rondar os 35%. A produ��o de am�ndoa aumentou na regi�o do Algarve mas decresceu em Tr�s-os-Montes, pelo que se prev� um ligeiro decréscimo de 5%. Vindimas decorrem em boas condi��es esperando-se um mosto de qualidade O tempo seco permitiu a realiza��o das vindimas em boas condi��es, esperando-se um mosto de qualidade e de elevada gradua��o alco�lica. As actuais previs�es, j� com as adegas em pleno funcionamento, continuam a apontar para uma quebra de produ��o de 20%, não se antevendo dificuldades no escoamento da produ��o. Climatologia em Outubro de 2007 Segundo o Instituto de Meteorologia, o conte�do de �gua no solo no final do m�s de Outubro apresentava valores bastante inferiores aos normais para a �poca.
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