José Gomes Ferreira questiona as autoridades nacionais, nomeadamente a ASAE e a Autoridade da Concorrência, face ao aumento de 20,1% nos produtos alimentares, o dobro de Espanha, que tem condições de produção semelhantes às de Portugal.
No Primeiro Jornal, José Gomes Ferreira apontou esta terça-feira críticas às autoridades nacionais responsáveis pela fiscalização dos preços dos alimentos.
“Algo se passa…e este algo se passa é uma pergunta que não ficar só por aqui e estou a referir-me às autoridades nacionais, nomeadamente, as agências de fiscalização que devem atuar.”
E continuou:
“Neste momento, estamos a ver que é mais nos hortícolas e nos alimentos de produção sazonal, mas não há seca, não há cheias, não há destruição de culturas. O que é que se passa?”, questionou.
Para José Gomes Ferreira, há quem esteja a aproveitar-se porque, segundo diz, a inflação dos produtos alimentares em 20,1% é o dobro de Espanha, quando as condições de produção “são praticamente iguais”. As variações de preços bruscas devem ser fiscalizadas, acrescenta.
“A Autoridade da Concorrência não deveria averiguar o que se passa nas grandes superfícies?”, perguntou.
Na SIC, disse ainda que a ASAE anda preocupada a fiscalizar pequenos negócios e a passar multas a dezenas de empresas. E questionou:
“Onde é que estão as prioridades destas entidades? O presidente da ASAE devia responder a isto”.
