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– 17-06-2007 |
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Leiria: Autoridades investigam nova descarga suin�cola na ribeira dos MilagresMilitares do servi�o de Protec��o da Natureza da GNR de Leiria estiveram hoje na ribeira dos Milagres devido a mais uma den�ncia de uma descarga suin�cola de grandes dimens�es naquele curso de �gua, confirmou fonte policial. Segundo Jos� Carlos Faria, da Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres, foram sentidas várias descargas poluentes nos �ltimos dias, mas hoje de manh� o rio "estava preto de porcaria", pelo que foi apresentada uma den�ncia junto da GNR. "não fomos n�s, mas esteve aqui uma equipa da GNR a investigar", afirmou Jos� Carlos Faria, que acusa os empres�rios do sector de terem feito novos despejos ilegais de efluentes suin�colas. "Aproveitaram a chuva e limparam as fossas, mas depois parou de chover" e foram evidentes os danos ambientais da descarga, considerou o porta-voz da comissão e morador junto � ribeira. No leito pode ver-se uma "espuma barrenta" de cor escura que � bem vis�vel j� que o caudal da ribeira não � muito intenso, acrescentou. A descarga de hoje foi mais um cap�tulo da hist�ria da ribeira, marcada por v�rios atentados ambientais do sector suin�cola, que se debate com falta de locais onde fazer os despejos dos efluentes. Os problemas ambientais da ribeira levaram mesmo o Estado a atribuir apoios suplementares para uma empresa (RECILIS), que irá criar e gerir um sistema de saneamento das explora��es para impedir os despejos nos cursos de �gua, uma situa��o que se tem acentuado nos �ltimos anos. O projecto dever� estar conclu�do dentro de dois anos mas, até l�, os efluentes teráo de ser despejados em solos agr�colas ou com descargas autorizadas nos cursos de �gua. Apesar dos sucessivos atentados ambientais, Leiria foi escolhida como zona-modelo para a implementa��o do novo sistema de apoio ao saneamento agro-industrial, que j� foi apresentado pelo Governo no in�cio do ano. Os empres�rios estáo a investir na constru��o de uma Esta��o de Tratamento de �guas Residuais (ETAR) para o sector e os efluentes, depois de pr�-tratados, seráo enviados para outras esta��es, destinadas a esgotos dom�sticos, para um tratamento final. As explora��es seráo ligadas a esta ETAR por condutas de transporte e os empres�rios suportar�o cerca de 70 por cento do financiamento do projecto, que será pago com tarifas de utiliza��o ao cons�rcio vencedor.
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